terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Quer dançar na chuva?



Você quer dançar na chuva? E me abraçar toda molhada? Quer me beijar na boca, me tirar a roupa e deixar rolar?!! Olhos fechados, mão na sua bunda, uma intensidade fora do normal e pingos no meu rosto.  Medo de abrir os olhos e ver que aquilo é um sonho. Sinto a chuva cair, você me aperta ao gozar, minhas costas ficam cravadas com a sua unha e meus lábios sentem a sua mordida de prazer e mesmo assim ainda parece ser um sonho. Você tem orgasmos, joga a cabeça pra trás e parece querer sentir cada gota de chuva no seu corpo, você está em transe, curtindo aquele momento como nunca. Depois, parece voltar a orbita, você me abraça e diz que quer entrar, que está com frio. E, deitados na cama, você se aconchega em meu colo e me diz sobre as angustias de se entregar a mim. Nem tanto de corpo, mas a entrega de mente, alma e coração te causam medo. Eu sei, não pareço ser confiável agora e aquele temporal que antes era musica para o nosso sexo, agora reflete nossa estado emocional. Estamos confusos e cheios de duvidas. O sexo é o melhor que já fizemos e nossos corpos, como imãs, se atraem. E isso basta? O sexo perfeito é pretexto para se jogar em um relacionamento? Não, não é e sabemos disso. Nossa historia não começou agora e passamos por muita coisa. E depois de tanto tempo, nos procuramos. Nos olhamos e o amor é tão presente quanto os arranhões que você me deixou. O amor e o bom sexo não bastam, sabemos disso. Precisamos de mais. Precisamos de um bom dialogo, de confiança e de troca mutua de cumplicidade. Precisamos de conforto e certa liberdade, precisamos do outro e da ausência do outro, quando necessária. A gente se pertence, e somos daqueles casais que nunca deixarão de ser. Obras do destino para sempre buscar o outro, somos uma espécie de complemento. Você me preenche, eu te refaço. Você me bagunça todo. Prometemos dar um tempo para organizarmos os pensamentos e fazer do amor uma semente para o relacionamento lindo que temos que viver. A gente se veste, se beija devagar, te abraço me despedindo e meio que sorrindo te vejo partir, eu sei que vai voltar. Eu nunca tive tanta certeza na vida: meus braços e o seus ainda vão se cruzar e entrelaçar nossos destinos.  E juntos, prontos pra se entregar de corpo, alma, mente e coração, vou te olhar nos olhos, dizer que te amo e perguntar: Você quer dançar na chuva?


Autor: Luiz Felipe Paz

sábado, 22 de novembro de 2014

PORRA

Tenho certa dificuldade em confiar em pessoas que abraçam todo mundo. Abraço é coisa séria, porra! A gente não distribuiu assim, como se fosse esmola. Tenho dificuldade em confiar nesses amores fáceis, frágeis e sem construção. Amor é coisa séria, porra! Tenho pé atrás com quem é amigo de todo mundo, desconfio que quem é amigo de todo mundo, no fundo não é amigo de ninguém. Gosto de gente leve de espirito, que tem bom papo, bom humor e bom senso. Gente chata é chato pra caramba. Não força! Deixa eu gostar de você de graça, na boa, não me obrigue!. Quando você quiser me abraçar e tiver verdade naquele abraço, não vou negar. Não me abrace pra conseguir alguma coisa. Eu tenho sorriso fácil, abuse disso, me conquiste me fazendo rir ou rindo de mim. Vem aberto a felicidade. Me faça rir e me ganhe. Não vem com rancor, com mal humor. Tô fora e farto de gente merda que quer fazer merda da vida dos outros. Deve ter gente que gosta, eu não. Pega seus preconceitos, seus julgamentos e coloque no bolso. Eu vou pular muito, vou dançar quando eu sentir vontade, e às vezes nem vai ser no ritmo da musica. Não me repara, não me olhe torto. Tenho memoria fraca e me divirto muitas vezes com coisas repetidas. Eu Gosto mesmo é de me divertir, eu tô aberto a diversão. Admiro gente que se doa e se empresta pro outro. Quando eu me.emprestar,devolva-me inteiro. Gosto de gestos de carinhos gratuitos e quero mesmo é gente insana por perto. Aumenta o volume e pula no ritmo e na intensidade que você quiser. É isso, faz o que quer, sem joguinho de palavras ou competição de sentimentos. Amor não se mede, quem ama, ama e pronto, não tem essa de amar mais que o outro. Tenho dificuldade de amar as pessoas, por levar tão a serio esse sentimento e achar que não é todo mundo que o merece, então, tenha certeza, se eu te amar, meu amigo, você é um cara de sorte, porque eu honro muito quem arranca esse sentimento de mim. E o mais importante que você deve saber sobre mim é: Não me empaca, não me empata. E se for pra me impedir de viver, RALA neguinho!

Autor: Luiz Felipe Paz

Ela era diferente!

Ela era diferente. Não consigo explicar, era diferente. Não sei se pelo jeito de vestir. Sempre com roupas largas, pouca maquiagem. Ela ficava linda ao natural. Não gostava de muito enfeite. Não sei se o diferente era o seu bom humor, ela estava sempre sorrindo, sempre brincando com alguma situação. Ela era engraçada. Era espontânea e todo mundo gostava dela. Ela falava com o garçom e com suas amigas do mesmo jeito, sempre com uma doçura na voz e um sorriso que hipnotizava. Não tinha frescura, comia gordura, bebia refrigerante e comia o que eu não queria mais. Não consigo explicar, sei que ela era diferente. Tinha uma vontade de cuidar dos outros, de fazer o bem. Adorava animais, e ficava com o coração apertado quando via um bicho abandonado na rua. Cara, ela usava Allstar, ouvia pagode e assistia malhação. Ela não estava nem ai pra opinião dos outros. Ela era diferente, não consigo explicar. Deve ter outras garotas extraordinárias por ai, mas nada igual ela. Minha mãe adorava, elas conversavam horas sobre diversos assuntos, ela bebia cerveja com meu pai, jogava truco com meus irmãos. Jogava vídeo game com meus amigos. Todos gostavam dela. É estranho, mas ela era diferente de tudo que eu já tinha conhecido. Ela lia livros, nos dias de hoje, que os lê? Deitávamos para ver filmes, ela dormia em quase todos, acordava, me perguntava como tinha sido, depois saia dizendo que o filme era lindo, e conseguia explicar com detalhes tudo que aconteceu, como? Ela dormiu o filme inteiro. Eu ficava bobo com tudo que aquela mulher fazia. Ela tinha um beijo diferente, aquele beijo demorado com um sorriso no final, que eterniza o beijo. Nunca mais dei beijos como aqueles. Nunca mais conheci uma mulher como aquela. Ela era diferente de tudo que eu já tinha conhecido, ela me fez viver experiências que eu nunca tinha vivido.
Um dia ela foi embora, por algum motivo, não demos certo. Ou demos, por um tempo, mas acabou. E eu nunca encontrei alguém como ela, com aquela capacidade incrível de me mudar, de me fazer ser melhor. Eu percebi que não era ela que era diferente. Era o dom que ela tinha de me fazer ser diferente, me fazer ser bom todos os dias. Ela era tão simples em tudo, e tão grande em tudo, que eu me sentia o melhor cara do mundo. O jeito que ela arrumava o cabelo, dando um nó atrás, com movimentos rápidos, e fazendo isso conversando comigo e prestando atenção no assunto, me fascinava. Coisas idiotas que ela fazia me deixavam encabulado, com a magnitude dela. Ela era foda, não sei se diferente das outras, mas fez a diferença pra mim, me fez diferente. E hoje, sou uma pessoa melhor, porque um dia uma menina comum, me transformou. Que ela consiga sorrir por ai, fazendo a diferença pros outros, e mudando muita gente. Porque acredito mesmo, que aquele sorriso pode mudar muita coisa nesse mundo triste.
Vá embora, minha guria, mas sorria sempre, que o poder do seu sorriso é MARAVILHOSO

Autor:Luiz Felipe Paz
Não tenta me impedir, não vem me fazer parar de rir. Não queira arrancar a criança que mora em mim. Não me vem com papo furado, não vem com mal humor pro meu lado. Deixa eu sambar feliz, deixa o povo pedir bis. Deixa espalhar alegria, destribuir magia e admirar sabedoria. Me deixa brincar de me perder no tempo, engole seus lamentos que esse sorriso que carrego comigo, partilho com os amigos e com as pessoas de bem, quem no peito tem paz, no coração amor e que a dor não é desculpa para solidão. Deixa eu brincar de ser feliz, de riscar de giz o meu destino, deixa eu ser menino e colorir meus dias com alegria. Meu propósito é fazer sorrir, espalhar paz e fazer o bem pra quem quiser receber. Meu motivo de estar aqui é pra fazer surgir a criança feliz que tem em você!

Luiz Felipe Paz

Seu abraço é meu lar

Acho que você ainda não entendeu que meu abraço é seu lugar. Não adianta procurar em outros braços um lar. Meu coração é seu abrigo, no meu peito seu cantinho pra deitar. Meus lábios com os seus, beijos perfeitos, que com outras bocas é dificil igualar. Seu coração bate no compasso do meu, nossos corpos se encaixam, feitos quebra- cabeça e nossa loucura se completa, roupas no chão, marca de unhas nas costas, orgasmo intenso e um sexo tão nosso que é impossível achar em outros corpos sintonia tão intensa. Entenda, não adianta procurar o que falta em mim, em outros. Tá em você, e é assim que a gente se entende, as lacunas que me faltam, você preenche, eu te completo! Eu sou seus beijos e seus abraços, sou seus passos e e suas conquistas. Sou seu artista, seu amigo e amante. Sou seu, e por um instante, deixamos de ser. Destino cruel nos separou, e vai fazer entender que não adianta lutar, quando amor é pra morar, só existe um lar. O seu é aqui, fiz questão de prepara-lo. Mandei todo mundo embora, limpei a sujeira, coloquei a música que você gosta. E quando você chegar, em festa meu coração vai ficar. E você vai entender, que é aqui o seu lugar.

Autor: Luiz Felipe Paz

O que te faz feliz?

O que te faz feliz? Um amigo meu responderia “Uma caixa de bis”. E tu pensando que é só pra rimar, e eu aqui rindo, feliz, porque ninguém ia acreditar. É verdade, ele fica feliz com chocolate. Repara que eu não falei realizado, disse feliz. É felicidade. Ele se apega a coisas simples e consegue sentir alegria. Ai fico olhando quem fica procurando motivos pra sofrer, e penso nesse amigo que acha motivos pra sorrir. Bobo dos outros, que ficam sofrendo por amor ou reclamando de tudo. Sabe gente chata que só vê defeitos, é pessimista e tá sempre achando alguém pra ter inveja? Sabe aquela mina maluca, que acha que todo mundo fala dela, que ninguém presta, que toda mulher é piriguete e puta? Sabe essa pessoa, que vive numa bolha, que acha que ela é perfeita e que o resto do planeta não presta? Sorri pra ela. Simples. Sabe o cara que se acha foda, maior comedor, mas não passa de um mané? Sabe o babaca que se acha o inteligente, mas é burro suficiente pra não ouvir a opinião dos outros? Sorri pra ele. Sorri pra quem te incomoda, pra quem te frustra e pra quem te magoa. Sorri pra quem é pouco. Tem tanta gente que é tão pouco por ai, que sorrir é a melhor maneira de discutir. Não tô falando pra você escutar tudo e não dizer o que pensa. Pode até dizer, mas vai por mim, algumas pessoas não valem a pena! Ai tu fica ai, se remoendo e perdendo a chance de estar sorrindo, por uma caixa de bis.

Autor: Luiz Felipe Paz

Pedido De casamento (2)

Olha em meus olhos e sem suspirar, fala que tem amor pra me dar! Me promete baixinho, sussurrando em meu ouvido, que sou seu homem e que meus braços é seu abrigo. Me coloca nos teus braços e sincronizando nossos passos, caminharemos sobre o laço que o amor entrelaçou. Aconchega sua cabeça em meu peito, e meio sem jeito, me pede pra ficar. Me diz, sem pudor, que quer fazer amor e me fazer gozar! Me guarda com carinho, naquele cantinho do seu coração, que com calma e paciência conseguimos cultivar. Olha pra trás e admira sorrindo, tudo aquilo que, juntos, conseguimos conquistar. Veja-me sorrindo, pedindo um beijo e falando cantado, que você era a mais linda moça que conheci. Olha que lindo, nossa boca colada, nosso beijo molhado e nossos corpos juntinhos, parecendo feitos pra se completar! Continua olhando, admirando o que juntos conquistamos. Você me dizendo, as lágrimas e orgulho, que nosso amor tinha futuro e queria se casar. E que tinha certeza, na mais doce pureza, que comigo envelheceria e que nosso amor forte seria e juntos enfrentaríamos todos obstáculos que insistissem em nos parar! Então, minha nobre guria, com lágrimas nos olhos, eu te peço um pouquinho de tempo pra me escutar. Eu te amo tão forte, que até a morte, não pode nos separar. E que seu amor me enobrece a tal ponto, de só querer estar velhinho de mãos dadas com você, sorrindo baixinho pra nossos netos, não acordar! Então, me olha nos olhos com amor, me dê sua mão, separa no coração um cantinho pra eu morar, me perdoa pelos erros, e vem comigo amarrar nosso destino na árvore da vida, e ali a gente faz uma rede, faz amor até transbordar, e o amor que não couber, a gente guarda pra doar! Aceita ser, desse menino apaixonado a mulher da sua vida? Quer casar comigo e fazer nosso abrigo nos terrenos da eternidade?

Autor: Luiz Felipe Paz

Amor incondicional

Você me pariu, então sorriu. E no primeiro minuto me amou. E ali, com quase nada de vida, eu sabia o que era amor incondicional. Você me fez crescer forte, me fez forte pra enfrentar a vida. Você foi minha professora, minha médica. Foi minha psicóloga, minha nutricionista. Foi minha advogada nas brigas com irmãos. Foi minha cozinheira. Foi minha canção com voz doce, pra me ninar. Voz dura pra me instruir e você de amor, pra me acalmar. Você foi mãe. Mãe em tempo integral. E em nenhum minuto, deixou de ser. Você dedicou atenção, afeto e carinho pra mim e pra mais dois pirralhos, na mesma intensidade. E, mesmo que as costas não sejam mais as mesmas..., nunca reclamou. Você me amou. E me deu educação e formou meu caráter de uma forma, que sou eternamente grato. Você me incentivou, torceu por mim, e sonhou comigo. Enxugou minhas lagrimas. Mostrou-me Deus e sua essência. Você me ensinou que ter raiva e rancor, só faz mal pra quem tem. Ensinou-me a perdoar, a amar e a entender o outro sem julgar. Ensinou-me, a sorrir pros problemas e que reclamar não resolve. Ensinou a dividir, e que assim eu multiplicaria. Você me olhou nos olhos e me disse pra sempre olhar todo mundo assim. Não me deixou ser menor, nem me achar maior. Mostrou que até podia ser bom em alguma coisa mas isso não me dava o direito de ser arrogante. Você me deu humildade e sabedoria pra acolher e perdoar o próximo. Você me mostrou, no dia a dia, com suor, sangue e lagrimas que não existe nada no MUNDO, tão grande e forte como amor de mãe. O que você, mas fez, foi me ensinar. Você me ensinou a ser eu. Obrigado, de verdade, por tudo que você faz por mim. Obrigado pela amizade comigo, a amizade com meus amigos. Obrigado por ser tão presente e me dar carinho, mesmo quando eu não quero. Obrigado por me amar, mesmo quando eu não mereço. Mãe, obrigado por tudo. Eu te amo da maneira que você me ensinou a amar, incondicionalmente.

Autor: Luiz Felipe Paz

Regras estupidas

Ele queria, mas não falou. Ela lia e não reparou. Ele ouvia conselhos que quem quer, não pode demonstrar, e, enquanto ele pensava, ela se levantou. Ela passou por ele, e não o olhou. Ela queria, mas não falou. Disseram pra ela que o homem tem que tomar atitude e que mulher não pode ser fácil. Enquanto ela preocupava com julgamentos, ele passou. Como eles não agiam, o destino resolveu ajeitar as coisas e eles trombaram. Olharam-se, riram, e se apresentaram. Nomes ditos, telefones trocados, foram embora, com rostos corados. Ela olhava o telefone dele, mas não queria ligar, se ele quisesse, ele que ligasse. E por comodismo, ela não telefonou. Ele ensaiou varias coisas pra dizer. Achava que uma menina bonita nunca sairia com ele. E por medo do não, ele não ligou. E o tempo passou. E se encontraram em uma balada, por mais uma obra do destino. Beijaram, conversaram muito. Ele a convidou pra ir pro seu apartamento, mas por medo do que as amigas iriam pensar, ela não foi. No outro dia ela se arrependeu, mas por orgulho, não ligou. E ele feliz por ter beijado aquela linda mulher. Ele pensou em ligar, mas um amigo falou pra ele dar um tempo, se não ia parecer empolgação. E por um conselho, ele não telefonou. E o tempo passou. E o destinou agiu pela ultima vez, e eles se encontraram por acaso. Ela de um lado da rua, ele do outro. Ela queria gritar por ele, mas a voz embargou. Ele queria correr e abraça-la, mas o pé pesou! Olharam-se, ele estufou o peito, e quando criou coragem, o pai dela chegou e ela entrou no carro. E o destino pensou: Mais um casal que se perde, por causa desses jogos idiotas. É muita regra, pra pouco amor. Como seriam mais felizes se as vontades não tivessem que pedir desculpas para sociedade!

Autor: Luiz Felipe Paz

poema!

Dois pães de queijo e um guaraná. Um beijo e uma canção de ninar. Um laço com nó na garganta. Com o eu te amo guardado que por 5 minutos de atraso, não saiu. Entalou no nó do medo, de parecer amar mais do que você. E por não querer te perder, me perdi no jogo que tentava fazer. Mudei quem eu era, pra te agradar e não percebi que o que agradava mesmo era ser exatamente aquele guri, que não jogava e não preucupava em amar. De tanto querer ter você, eu não me tive. Então eu entendi que esse lance de amar, não tem regra e nem tamanho. Que cada um ama conforme o coração aguenta. E não tem momento exato. Quando você imagina a pessoa e ri sem perceber, é amor. Quando a risada dela te faz querer rir, é amor. Quando o abraço não precisa de palavras e o silêncio é apenas silêncio e nada mais, é amor. É tão simples e a gente fica complicando. Amor é esse laço sem nó, que parece que vai soltar a qualquer momento e quando soltar, e tudo cair no chão, você vai ter alguém que vai te dar a mão e ajudar a recolher os pedaços. Então é isso: amor é o laço que não prende, mas que amarra seu coração no coração de outra pessoa. E nas pontas dois sorrisos. Felizes por dividir o pão de queijo e o guaraná!

Autor: Luiz Felipe Paz

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Intensidade alucinante!

Todo mundo diz que ela é carente, o que não entendem é que ela vive intensamente, cada relação! Ela não gosta de viver de pouquinho em pouquinho, ela se joga. E cá pra nós, sorte do homem que permite ela mergulhar. Ela vai pra cima, mesmo, sem joguinhos. Liga quando quer e abraça quando necessita. Ela tem sensibilidade ao toque, e se arrepia com facilidade. Sua mente sonhadora permite fantasiar historias com pessoas que talvez não mereçam tanto. Não importa, ela vai aprendendo com o tombo, se tornando mais forte e mais preparada pra dar amor sem medidas. Ela é dessas pessoas raras, que amam sem esperar nada em troca. Que se entregam a momentos pequenos com uma energia voraz. Cara, com ela não tem miséria, ela vai se entregar muito, mesmo que você não mereça. E, talvez chorar quando você partir. Depois, vai se recuperar e rir, e entender que algumas pessoas não conseguem se entregar na mesma intensidade. Azar o deles, ela não pode se sentir culpada por viver de verdade. Parceiro, ela é o tipo de mulher que vai passar pela sua vida, bagunçar tudo, tirar tudo do lugar, e depois você vai ficar tentando entender o que aconteceu. Só tem um problema, você não consegue mais viver com menos que aquilo. Ai você nem vai arrumar toda a baderna que ela fez, ou vai se concertar só pra ela poder voltar a atormentar seu mundo. Ela não aceita viver menos do que TUDO que tem pra viver. Então, não a culpe se você não pode satisfazê-la. Poucos podem. Sorte deles. Mulher assim podem até dar mais trabalho, mas vale a pena cada instante. Porque é assim que elas vivem, intensamente cada momento e se refazem pra viver o próximo instante como mesmo vigor!

Autor: Luiz Felipe Paz 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ir ou ficar?

Quantas vezes eu pensei em desistir mas ao te ver sorrir resolvi não te perder? Quantas vezes te abracei, querendo me despedir e, ao te ver partir, recuei? Não tá sendo fácil, nossas brigas e discussões me fazem mal e me machucam de tal forma, que as vezes ir embora parece ser a coisa certa. Aí você chega, me beija e me abraça e me ganha, eu desmonto e fico bobo! Hoje, tudo que eu queria era não te amar. Era ser forte suficiente pra partir e não olhar pra trás. Como faz? Você vem de mansinho e com esse jeitinho me deixa sem reação, você sorri e mexe nos cabelos, olhando de lado e eu fico vidrado com sua beleza. Você me ganha. Você me vence na simplicidade, na sua maneira simples de me encantar. Aí, quando eu te vejo sorrindo, eu vejo que não posso te perder. Que você faz parte de mim, e que a minha felicidade vai ser plena, quando eu olhar pro lado e te ter comigo. Senta aqui, vamos conversar, nos entender e parar com essas brigas bobas. Vamos entender que sem o outro, somos incompletos, sem você, não sou eu por inteiro. Senta aqui, e escuta o que eu vou te dizer: Eu te amo e mesmo tendo todos os motivos pra desistir, eu resolvi ficar pelo mesmo motivo que me fez amar você. Eu fiquei pelo simples fato de ser completamente fã da paz que você me traz, e por te achar uma pessoa foda e que eu quero pra sempre comigo. O amor não é tudo, e poderia viver sem você, mas não seria feliz por completo. Olha pra mim, me abraça forte e me promete: vamos parar de bobeira, de brigar por coisas pequenas e fazer desse amor uma parada massa de viver? Só escuta, eu te amo e não quero ficar sem você.

Autor: Luiz Felipe Paz

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Era amor ou medo?


Vou te contar um segredo e espero que você não me leve a mal, mas talvez você nunca tenha amado. Pode ter sido medo, não amor. Medo da solidão, medo de estar só pra sempre. Pode ter sido carência, não amor. Você se sentiu só, e o primeiro cara que elogiou sua beleza e passou a mão no seu cabelo te fez “amar”. Não amar aquele cara, amar a ideia de ter sempre elogios e carinhos. Calma, não se culpe, é muito fácil confundir. Criaram na gente a necessidade absurda de amar a qualquer preço e o ultimo que sair, apagar a luz. Venderam para nós um sentimento vazio e sem futuro. Amor é tão mais forte que isso, que quando você sentir, você vai ter certeza que os outros nunca foram amor. O amor é uma construção, é uma longa e dura caminhada, com vários obstáculos. Você precisa enfrentar muita coisa, pra poder dizer que amor. Leva tempo e cuidado. Não confunda apego com amor. Não confunda paixão com amor. Não confunda medo, carência e solidão com amor. Por favor, de o valor que esse sentimento merece. Pare de procurar amor em qualquer pessoa, a qualquer custo. Para de apaixonar pelo primeiro cara que te faz se sentir especial. Eu sei, é tentador a idéia de dizer “ eu te amo” e querer constituir família com aquele moleque. Só que se não tiver base não vai ter onde firmar esse relacionamento. Por isso o tempo é necessário, enfrentar as brigas, admirar até os defeitos, acolher as dores e angustias do outro. È amar até quando você não quiser mais. Quando não tiver mais forças pra lutar, e mesmo assim, seu coração doer com a idéia de não ter mais aquela pessoa. Não pira, não confunda comodismo com amor. Estar ali, em um relacionamento estável, que não te acrescenta, mas também não te tira nada e achar que é amor é fácil e bem comum. E não tem regra, não tem solução. É sempre manter os pés no chão e não querer sentir. É deixar o destino organizar as coisas. Não confunda amor com medo. Amar da muito medo, mas é a certeza que vai ter alguém te dando as mãos pra enfrentarem juntos. Amor é ter no outro a coragem pra enfrentar seus medos! O amor é o único sentimento que não é egoísta. Aquela idéia que ver o outro feliz é o que importa é muito certo. Quer coisa nais difícil do que amar a felicidade plena do outro sem querer fazer parte dela?
Autor: Luiz Felipe Paz

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Era amor, quando eu duvidei que sim. Era amor quando eu jurei que não e quando eu pensei em desistir. Era amor quando eu quis partir. Amor? era amor até quando não deveria ser. Quando eu levantei a mão e jurei que não? era amor sem eu querer. E na despedida, lagrima escorrida e uma promessa: não te amar mais. Olho pra trás, promessa cumprida, amor na despedida, pra não te amar mais. Palavras repetidas, processo em andamento, não lamento o meu amor por você. Só que te esquecer me fez crescer e perceber que ia muito alem de amor. Hoje, sem a angústia da sua indecisão, abri o coração pros amores de outras pessoas. Sem você e suas dúvidas tive a certeza que amor maior que o que eu sinto por mim, não existe. Ai eu descobri que quando eu me humilhei pra te ter não era amor! Era ausência de amor por mim. Então, nesses tapas que a vida da, eu comecei a perceber que amor mesmo é quando a gente se ama até transbordar e aí começa a doar amor pra quem resolve te amar!

Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Foda é o sorriso dela!


Foda é o sorriso dela e o fato dela saber que ele causa efeitos sinistros em mim. Ela é linda sim, toda segura de si, independente. Tem carro, diploma e emprego. Tem um dinheiro suado que ela conseguiu com seu trampo. Nada de mimos, ela vai a luta e na disputa da vida ela vence. Ela te ganha na conversa, no bom humor e no amor estampado em seus olhos. Ela está apta a discutir com você, qualquer assunto. Ela é parceira pra cerveja, pro churrasco e pro filme no domingo a noite. Ela é engraçada, e tem um lance de mecher o cabelo e morder o lábio que hipnotiza. Cuidado, ela sabe disso. Ela sabe do poder que tem sobre você, mas vai fingir que não. Ela é forte pra caramba e aguenta qualquer tranco, mais isso ela ainda não sabe. Ela acha que é frágil e precisa do suporte de um homem. É só uma maneira dela te fazer parecer importante. Acredite, ela é independente e auto suficiente. Ela é Foda, mas foda mesmo é o sorriso dela. Aí parceiro, ali ela te desmonta. Pode ser durão, machão e o escambal. No sorriso dela, você se entrega e ela te tem nas mãos. Ela é multidão de sentimentos e emoções. Ela é muito. Um conselho? Se joga maluco, porque quem tem uma mulher desse tanto, não pode ficar perdendo tempo com pouco. Quem tem o sorriso dela, não pode se dar o luxo de perder. Foda não é perde-la. Foda é o sorriso dela, e ela sabe disso!

Autor: Luiz Felipe Paz

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ela não era tão perfeita!

Quer saber? Ela nem era tão perfeita assim. No nosso primeiro encontro, ela soltou um foda-se e um puta que pariu. Eu ri. E depois, tomou um porre e começou a falar coisas sem sentindo. Eu ri. E ela me deu na primeira noite. E me ligou no outro dia, me chamando pra dormir com ela, que ela estava sozinha. E eu sorri. E fui. E depois, ela não me atendeu por uma semana. Depois me ligou e na maior cara de pau disse que estava com saudades! Ela era um pouco maluca. E escutava umas musicas que eu nem gostava. Acordava às 7 da manhã de bom humor, liga o som na maior altura e dançava meio desengonçada. Eu ria. Ela pedia pizza, comia três pedaços e tomava refrigerante zero, pra “emagrecer amor”. Depois de três pedaços? Ela não tinha frescura. Comia mesmo. Mandava-me foto segunda feira, no boteco com as amigas, bebendo cerveja, mas morria de ciúmes do meu futebol com meus amigos, na quarta à noite. Vai entender. Vestia uma roupa, pedia minha opinião, e eu elogiava. Ai ela trocava de roupa cinco vezes, dizendo que a primeira estava feia, e quando a gente estava na porta pra sair, ela voltava e colocava a primeira que experimentou, dizendo que nada ficava bom! Me fazia chegar atrasado, e eu nem me importava. Ela implicava que eu nunca tinha tempo pra ir ao cinema com ela, e quando eu ia, ela dormia o filme todo. Ela não era tão perfeita, como eu imaginei que fosse. Falava palavrão, arrotava baixinho, às vezes. Comia muito, bebia com meus amigos, tomava porre e não ligava pro que iam falar. Às vezes, não prestava atenção no que eu estava falando, e me interrompia com beijo. Ela era maluca, intensa e nunca tirava o sorriso da cara, mas chorava sem motivo nenhum, só pra ver se eu me preocupava. Era madura e decidida, mas ficava toda perdida, quando a cadelinha dela estava doente. Ela não era perfeita. Ainda bem que não. E quer saber? Com todas essas imperfeições, ela é perfeita pra mim. Mudei meu conceito de perfeição. Porque ela não me preenche, ela me transborda. E é isso que eu preciso, não quem me completa, mas quem me refaz. Amor mesmo é isso, se refazer. Porque defeitos também são peças do quebra cabeça, e eles precisam encaixar também!


Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Fala pra ela!

Vai lá e fala pra ela que o sorriso dela te encanta. Diz que o abraço dela é tão confortável que não existe outro lugar que você queria estar. Fala pra ela, baixinho em seu ouvido, que não existe nada melhor do que acordar e olhar pro lado e a ver deitada, toda esparramada na cama. Diz pra ela, que você tem um tesão quando ela te sorri safado, te beija molhado e te chama de “meu guri’. Chega nela, abraça por trás e diz que não precisa de mais. Que ela te basta e te satisfaz. Olha no olho dela, e diz que a gargalhada dela te faz sorrir a alma. Que quando ela esta nos seus braços, você se sente realizado, sente que não precisa de mais nada, só que ela seja sua até o amanhecer, e que você seja dela ao anoitecer. Que vocês sejam dois, dividindo o mundo de vocês, um com o outro. Ou não fala nada disso, só passa a mãos nos cabelos dela, solta um sorriso de satisfação e agradece pelos minutos ao lado dela. Vai por mim, tem muito marmanjo fingindo curtir a liberdade, que daria tudo pra estar preso nos braços dessa menina, tendo a oportunidade de falar tudo que você pode dizer. Olha pra ela e diz: minha menina, amo você!

Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Basta!

Basta. Não quero mais. Não assim. Não posso ter você em fragmentos, quero inteira. Quero completa. O seu pouco não tem me preenchido. Não mais. Não posso me satisfazer apenas com o sexo casual ou com o beijo sem compromisso. Não agora que o que eu sinto aqui dentro é uma vontade incontrolável de te pegar no colo, entrelaçar em meus braços e te trazer pro meu mundo. Agora, o que eu quero é que o encontro dos nossos lábios seja o símbolo do pacto de que você é minha! Quero assinar contrato, com as marcas das minhas unhas em suas costas, de que eu sou seu. Sim, vai ser assim agora. Ou seremos um do outro, ou não nos pertencemos mais. Quero o seu todo, nem menos, nem mais. Se você decidir partir, sei como vai doer, mas não posso ficar aqui e partir meu coração em todas as nossas despedidas. Cada vez que você vai embora, leva um pouco de mim, e nessa brincadeira, o que era pra me preencher, tá me esvaziando. Acabando-me, e não quero isso mais. Só você tem o poder de me tirar de orbita, de me tirar a razão e fazer flutuar. Só você tem esse poder absurdo sobre meus olhos, minha boca, meus braços e meu corpo. Só você consegue me levar ao melhor de mim. Não adianta você nunca vai entender o efeito que você causa em mim. Quando você ri, quando meche no cabelo ou como fica vermelha de vergonha quando te elogio. Você nunca vai entender que, sem você, eu não sou. Então, por favor, se não poder ser minha por inteira, vai embora. Com os poucos pedaços que você deixar eu me recupero e me refaço. Agora se quiser vir, me dá a mão e vamos tentar, com medos e incertezas, mas juntos. Porque com você, eu sou tão eu, que desconheço outra forma de ser!

Autor Luiz Felipe Paz

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O que você é pra mim?


Nos dois deitados no sofá da sala, você com minha camiseta e calcinha, eu de cueca e meias nos pés. Ao fundo, toca um reggae que gostamos. Dois copos americanos com cerveja, e um prato com queijos, palmito, azeitona e alguns petiscos. Você levanta, meio que pulando, sorrindo, pega na minha mão e diz “gordinho, vem dançar comigo”? Eu levanto e ficamos abraçados, balançando de um lado pro outro. Então, você me empurra pro sofá, vira seu copo de cerveja, e da uma cambaleada pra trás, solta uma risada alta e pergunta: “amor, o que eu sou pra você”? acho engraçado a pergunta, dou uma risada e digo “minha companheira de porre”. Você ri e diz “sério, você é feliz comigo? O que você ama em mim”?. Então, levanto, viro meu copo também, te pego pelo braço, te coloco no sofá e falo: “é isso que quer? Se prepara que eu vou falar” Você ri. “O que você é pra mim? Você é aquela vontade de comer chocolate no domingo a tarde, só que não tenho em casa e preciso encontrar e se não comer, vou ficar louco! Sabe quando você está de frente pro rio, por do sol, um silencio ensurdecedor e ao fundo um pássaro canta, e faz daquele momento, algo especial? Você é aquele canto de pássaro. Você é meu cobertor em dia frio e meu suco gelado em dias de calor. Você é aquele sábado em casa, ressaca e dor de cabeça e mesmo assim, aquela sensação que a noite foi muito boa. Isso, você é uma confusão de sentimentos, de emoções, de sensações. Você é aquela bebida do boteco copo sujo de esquina, que experimento por acaso e sobe um calor no meu corpo e depois me sinto o homem mais valente do planeta. O que eu amo em você? Essa desafinada que você dá na risada, e quando ri, joga a cabeça pra trás, e depois arruma os cabelos com suavidade. Amo quando você vem correndo, pula nas minhas costas e grita 'me guenta gordinho'. Amo quando a gente acorda, vou te beijar, você diz que tô com bafinho, mas me abraça de forma que a gente transa sem encostar os lábios, beijando com o olhar! Amo quando estamos eu, você e suas amigas, todas falando ao mesmo tempo, o garçom pergunta o que você quer e seu telefone tocando, e em meio aquela loucura, você consegue, com uma serenidade, dar atenção pra mim, pra elas, pro garçom e pro celular. Amo esse seu bom humor infinito, esse sorriso pras adversidades. Amo seu arrotinho disfarçado depois que você toma refrigerante, e depois aquela cara de vergonha quando viu que eu vi. Amo quando você precisa acordar mais cedo que eu pra ir pra estudar e reparo todo seu cuidado pra não me acordar e depois de se arrumar, me acorda pra dizer que está indo pra faculdade. Amo quando ri das minhas piadas, ou quando comenta minhas series favoritas comigo. Quando chega com filme novo pra gente assistir, ou me presenteia com um livro que sabe que eu gosto. Amo você dirigindo e entre uma passada de marcha e outra, você coloca a mão na minha perna, mesmo que aquele carinho demore pouquíssimos segundos” 
Quando olho pra você, você tá chorando, eu começo a rir, você diz “seu viado, não precisava me fazer chorar, tô de TPM”. Ai começo a rir, espero você dormir. E depois que você dorme, pego você no colo, levo pra cama, te cubro, ai te olho e penso, respondendo mentalmente a segunda pergunta “sou feliz com você e pra você, antes de você, felicidade era algo bom, mas tu elevou isso pro nível HARD, com você sim, eu sou feliz de verdade”.


Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Conheci uma mãe

Eu conheci uma mãe! Ela tinha 1 mês de gestação, e já tinha amor incondicional. Cada batidinha daquele coraçãozinho fazia acelerar o dela, cada ultrasom era um encontro marcado com a felicidade plena. Eu conheci uma mãe, que sentiu cada enjôo, cada transformação em seu corpo, com amor. Uma mãe singela, simples e de coração puro. Que fazia da sua gravidez, o maior momento da sua vida. Era mãe que sonhou com aquilo sua vida toda, sonhou com aquele momento e faz desses instantes, algo eterno. Eu conheci uma mãe, que já era mãe antes de ser. Que cuidava dos amigos, que acolhia os familiares e colocava suas dores de lado, pra ajudar quem precisava. Eu conheci uma mãe, que era mãe nos abraços e nas palavras nas atitudes e nos gestos, que era mãe antes de parir, antes de gerar e antes de criar. Eu conheci uma mulher que antes de nascer, já é uma ótima mãe pro seu filho. Porque ser mãe é a dadiva mais feliz que Deus permite, e quem acolhe isso de coração transbordando amor, como essa mãe que eu conheci, faz sorrir os corações que estão por perto. Eu conheci uma mãe, e essas coisas transformam a gente!

Autor: Luiz Felipe Paz

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Tudo se ajeita!

Calma, tudo se ajeita e a vida torna-se perfeita pra quem quer sorrir. Não reclama, isso não vai resolver seus problemas e nem torna-los menos dolorosos. Tente sempre procurar o lado bom das coisas e se fortalecer com o que de ruim acontece. Ria das adversidades e se erga dos tombos. Se tu queres que algo se realize, levante e corra atrás. Batalhe, lute e busque as pessoas certas pra te acompanhar na caminhada. Vai andando e acolhendo os bons corações, pra que seu destino sempre seja traçado com boas vibrações. Se apegue a alguma coisa, tenha fé. Por mais incrédulo que você seja ter fé é buscar forças extras, é se alimentar de esperança, e esperança é o que move um sonho. Não tem segredo, é correr atrás, não esperar favores e torcer pra que dê certo. Se não der, ria de tudo isso, erga a cabeça e bola pra frente. Sorriso no rosto, palavras de incentivo. Sem reclamar, sem pestanejar. Só espalhar positividade, e levar astral bom pra frente. Parece clichê, eu sei, mas mudo o discurso quando alguém no mundo me provar que chorar e não sorrir mudou e resolveu alguma coisa. Não meu camarada, não muda. Só te faz mais fraco, e mais suscetível a novos fracassos. Repare: os que chegaram lá e tiveram o sucesso que você deseja, não tiveram tempo de ficar de mimimi. É trabalho. É labuta. E quer saber, vai valer a pena cada segundo perdido. Quando você estiver fazendo o que sempre sonhou, quando tiver amor no que faz, você não vai se arrepender, nem por um segundo, da batalha que disputou. Quando você olhar as pessoas que te amam, felizes com o seu sucesso, você vai ter certeza que tudo valeu a pena. É isso, simples: ter gente do bem por perto, não reclamar, sempre sorrir, se reerguer quando cair e correr atrás. O sucesso é bem chatinho e só se aproxima de quem não fica divulgando coisa ruim. Quer? Levanta e faz, não espere ninguém fazer por você. Quer alguém? Vá atrás e não fique esperando ou se apoiando em frases do tipo “quando for pra ser, vai ser” É pra ser agora, é sempre pelo agora que devemos viver. Sabe o que é pra ser? Aquilo que você quer que seja!

Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sorriso!



O que ela tem de diferente das outras mulheres que passaram na minha vida? O sorriso! O sorriso dela contém coisas que as outras não souberam transmitir, no exibir dos dentes. É isso, o sorriso dela traz resumido, a sua historia e as suas conquistas. È um sorriso que carrega vida. Sorriso de coração. Que traz uma multidão de sentimentos bons. Quando eu abro a porta, e ela vem em minha direção, e dá aquele sorriso disfarçado de felicidade quando me vê, e quando eu a beijo, e no final do longo beijo ela dá aquele sorriso safado. Há, nada é mais gostoso que aquele beijo acompanhado com um sorriso no final. E quando eu pergunto como foi seu dia, ela conta com entusiasmo, narrando à correria da faculdade e a piada do professor, e solta àquela gargalhada, que faz rir minha alma. Que me acalma, me acalenta, e me transborda alegria. Quando ela dá aquela gargalhada, cara, sério, tenho vontade de pegar ela no colo e abraçar de tal forma, que seja impossível ela sair. Contenho-me, elogio seu cabelo e ela dá um sorriso tímido, de canto de boca. Ela sorri no ódio e no amor, sorri na dor e na alegria, ela sorri todo dia. Sorri ao brincar com um cachorrinho, ao pegar no colo uma criança. Ela sorri na esperança de constituir família, sorri no papo bom com as amigas. Sorri pra mim e pra mulher que atende no supermercado, com a mesma facilidade. Ela não nega sorrisos. Às vezes eles vêm com um pouco de dor, pelas peças que a vida prega, mas nunca, eles deixaram de vir. Ela tem inúmeras coisas que fizeram eu me apaixonar, e resumo tudo isso dizendo: “Foi o sorriso dela”. Que me desculpem as outras, que me desculpe os outros sorrisos, mas o dela é tão dela e tão pra mim, que sorriso algum me faria sorrir assim. Eu sou desses idiotas, que acham que sorrisos foram feitos um pro outro. E o meu, feito pra ser dela e o dela pra ser o motivo do meu.

Autor: Luiz Felipe Paz

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Arrepios



Arrepio. Sério, eu arrepio todo quando ela conversa em meu ouvido, sussurrando sacanagem e depois distribui beijinhos em meu pescoço. E, sem descolar seu rosto do meu, aproxima sua boca e me beija lentamente, mas com certa força. E, morde meus lábios, com mordidas me convidando para o sexo. Arrepio ainda mais quando ela me afasta e me olha com aquela cara de menina levada que ela tem. Aproximo-me, passo a mão em suas costas, naquela curva entre a coluna e a bunda, a puxo pra bem perto de mim, até nosso corpo estar completamente grudado um no outro. E, enquanto a beijo, desço minha mão, aperto sua bunda e, numa tentativa impossível e tentar que dois corpos ocupem o mesmo lugar no espaço, trago ela pra mais perto, nossas partes intimas se grudam e se roçam. Sem desgrudarmos, ela tira minha camiseta e joga longe, nem olha pra onde e passa a unha nas minhas costas, demonstrando um tesão guardado. Aquela unhada me faz arrepiar mais. Subo a minha mão até seus seios, e faço carinhos leves, fico ali redesenhando, brincando como se fossem morros escondendo o por do sol. Ela ri da minha imaginação e aquele sorriso me arrepia a alma. Começo a beijar seu pescoço e vou descendo, minha língua percorrendo todo o seu corpo. Chego nos mamilos e brinco por alguns instantes, dou mordidas leves e fico observando sua cara de prazer, desço até a barriga, e passo a língua um pouco abaixo do umbigo, mas não uma lambida qualquer, aquela que você quase não encosta na pele e sinto o corpo dela arrepiar todo. Quando vou descendo mais, ela puxa meus cabelos, me olha com uma cara safada e diz: “Hoje eu quero gozar com você me chupando”! Aquilo, além de arrepio me trouxe certo medo. Uma puta pressão, mas bora. Desabotoou a calça jeans dela, e tiro a calça e calcinha e ela fica completamente nua, enquanto jogo a calça longe, paro pra observar o corpo dela, fico arrepiado com a sorte que eu tive de ter aquela mulher. Afasto uma perna da outra, puxo bem a respiração e começo a beijar seus joelhos e vou descendo. Paro um pouco antes da virilha, passo a língua ali perto e sinto-a dando uma pequena contorcida, então, vou com a língua da coxa pra vagina, sentindo todo o gosto daquela mulher. Quando minha língua toca seu grelo, ela geme, fecha bem os olhos e morde os lábios. Começo lentamente, a passar a língua ali, e quando sinto que ela esta profundamente mergulhada no prazer, enfio dois dedos na vagina dela. Ela desce com as duas mãos na minha cabeça, parece nem ter controle sobre seus atos, e aperta minha cabeça contra seu corpo. Minha língua alterna velocidade e meus dedos entram e saem vagarosamente. Ela solta alguns gemidos mais altos, puxa meu cabelo e diz “vou gozar, não para que vou gozar”. Então, acelero e diminuo a pressão da língua, até ela relaxar todo o corpo, em êxtase total. Arrepio-me com o orgasmo dela. Então, ela puxa minha cabeça, até estar a minha boca colada na sua, me da um beijo longo e demorado, afasta minha boca, me olha nos olhos e diz: “você me faz muito feliz, eu te amo amor”. Vira para o lado e dorme. Quando ouço as palavras “eu te amo”, me arrepio todo e ali, naquele momento, eu percebo: amor mesmo é quando o outro nos toca, sem encostar na gente!


Autor: Luiz Felipe Paz

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

abraço


Aquele abraço. Como desfibrilador no meu peito, fez meu coração acelerar, fez pulsar em mim, amor. Aqueles braços, colando meu corpo no seu, abraçando todo meu eu, e colando em mim, as respostas de todas as minhas duvidas. É você. Fim de papo. Eu sempre tive certeza que era você, mas aquele abraço silencioso, que parecia gritar dentro de mim “abraça a ideia de me abraçar todos os dias e me tenha nos seus braços”. Eu te quis nas noites frias, debaixo do meu cobertor, te quis pra fazer amor, gemer baixinho e depois dormir pelado, roçar em você, me chamar de tarado e fazer sexo até cansar. Eu quis nas minhas conquistas, dividir minha felicidade, contar minhas alegrias e partilhar os sonhos que realizei. Quis-te nas angustias, nos meus choros calados, abafados por um travesseiro e aquele medo de estar sozinho. Ali eu pedi por você, seu olhar de aconchego, seu chamego confortante e aquela sensação de estar completo, mesmo com a dor de ter fracassado. Te procurei ao acordar, ao ir dormir e ao viajar. Procurei-te nos momentos de diversão, copo na mão e a sensação maluca de não estar completo. Te quis por perto, quando tocou aquela musica que a gente pulava feito malucos, rindo um do outro. Eu te perdi e te senti tão distante, me senti sozinho, mesmo cercado por uma multidão de pessoas. Senti-me incompleto, até aquele abraço. Aquele abraço foi a junção de duas peças de quebra-cabeça, desenhadas perfeitamente para junção. Foi aquele momento que você tem certeza que essa porra de amor que todos falam existe, e que ele tá nesses momentos. Aquele abraço foi amor. Abracei meu destino, meu futuro e a certeza que é aqui que eu quero morar. Aquele abraçou reviveu em mim todos os sorrisos que demos juntos. Então, que me desculpe o tempo, mas é injusto ter tudo que se quer resumido a 10 segundos. Eu queria era te abraçar te sequestrar, te levar comigo e não mais soltar. Eu te larguei, os braços separaram e cada coração bateu num compasso diferente, mas era aquilo que eu precisava pra ter certeza que a única certeza que eu tenho agora é que é você que eu preciso pra estar completo. Então, tempo, obrigado pelos 10 segundos e por fazer ter certeza que meu abrigo é o abraço daquela menina. Sigo adiante, de braços abertos pro mundo, mas quando te encontrar fecho os braços e não solto nunca mais!


Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

viagem interior

Hoje revivi momentos e passei minha vida toda mentalmente. Exercício bom pra me conhecer, reconhecer em mim a pessoa que tenho me tornado. E posso resumir essa viagem em transformação. Me transformei em recomeços, e aprendi que muitas coisas não dão certo e recomeçar é necessário. Me transformei em sorrisos, e aprendi que é a melhor maneira de encarar a vida. Transformei-me em amores passados, guardados em lugares que não quero mexer. Aprendi a amar do meu jeito, aceitar os defeitos e entender que o outro é uma soma e não uma metade. Aprendi a encarar a realidade. Olhar de frente quem quer olhar de cima. Me transformei em paz, e quero mais sossego, quero mais amor e menos mimimi. Quero felicidade sem motivos, fazer novos amigos e conservar os velhos. Transformei-me em um cara maneiro, sempre disposto a ajudar, a não se importar com opiniões alheias e lutar pelo que quer, sem passar por cima de ninguém. Aprendi a escutar criticas e achar graça, a não vislumbrar com os elogios e entender que minha família é o que realmente importa. Me transformei nos meus amigos fiéis, aprendi neles o valor de ter gente do bem por perto. Aprendi a valorizar momentos, eterniza-los na mente e que bens materiais, são só futilidades necessárias. Aprendi que existem pessoas que pensam diferentes e eu preciso respeita-las E se necessário, lutar pelo direito delas pensarem diferente. Entendi que existem pessoas más e que vão querer te contaminar com a maldade delas, aprendi a encarar isso com bom humor e a mostrar que o amor sempre vai vencer. Me transformei nos julgamentos que já fiz e entendi que eu era um babaca por julgar. Que cada pessoa carrega consigo uma dor que não posso compreender, e que devo abraçar com a verdade que um abraço merece. Que devo fazer morada de bons sentimentos, meu coração surrado por pessoas não capazes de se importar com a dor do outro. Virei-me do avesso, e hoje sou diferente dos outros “eus”. Amadureci, cresci e aprendi que a vida é para ser vivida e que se importar com algumas coisas só me faz mal e mais rancoroso. Aprendi a simplificar, a achar soluções leves e fáceis. Transformei-me em amor as crianças e um cuidado com os animais. Me vi sendo encantado com sorrisos sinceros, com olhares intensos e com afagos de aconchego. Aprendi a admirar musicas, lindas melodias, pinturas, livros e filmes. Me transformei em arte. Entendi que o destino cuida de algumas coisas, mas não posso ficar parado esperando ele resolver tudo. Preciso correr atrás do que quero, que tenho varias pessoas comigo, mas nenhuma delas vai conquistar as coisas por mim. Compreendi, com uma viagem pelo meu eu, que não importa o quão bom eu tente ser, sempre alguém vai se machucar e alguém vai me machucar. E que tenho que sorrir pra dor, escancarar o amor e acreditar que o verdadeiro sempre prevalece. Então, carrego comigo esse bom humor, mando dedo pro rancor e sigo adiante, que tenho muita coisa em mim pra transformar!


Autor: Luiz Felipe Paz

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Maluco beleza

Tenho afinidade com gente maluca. Malucos são felizes. Gente doida mesmo, que cada hora quer alguma coisa, que parece estar sempre ligado no 220 , gente que não julga, que dança estranho, que fica horas falando sobre coisas nada a ver. Gosto de gente que acrescenta, que soma e que faz pensar. Gente leve, livre de convicções chatas e que tenta te empurrar ideologias goela abaixo. Gente que escuta reggae, faz pagode, grita no rock e cola rostinho no forró. Pessoas bem humoradas, que riem de você e com você e quando você não ri, ela ri do seu mal humor. Gente que parece transpirar amor, que gosta de distribuir abraços sinceros. Gosto do cara maluco, que parece não se importar com o fato de acordar amanha cedo e ter que trabalhar, ele aproveita aquela noite e fim. Curte o momento, faz o possível pra agradar as pessoas e parece estar sempre de braços abertos pra receber toda a felicidade que o mundo pode oferecer. Eu sou daqueles que acha legal o tiozão que se diverte como uma criança. Quem falou que tem idade certa pra ser feliz? Pra dançar estranho e pra acordar o amigo com Colgate na cara? Quem inventou essa maldita regra que o adulto tem que ser super maduro e responsável? Sério? Toca o foda-se nessa porra e vai curtir. Tem muita gente feliz e responsável. Dá pra conciliar sua idiotice com o acordar cedo e ir trabalhar. Dá pra amar e não machucar. Eu não sei porque isso, mas as pessoas mais legais que eu conheço, são aquelas que pra definir, não existe outra palavra: Fulano? Conheço, é aquele maluco né? Porque ser maluco é do caralho. É aquele cara que topa o que o destino traça, é aquela menina que veste o que quer vestir, nem ligando pro que as pessoas vão falar! Deixa julgar, sempre vai ter gente chata pra atrapalhar nossa felicidade. Só ignorar. Não brigue com seus amigos, não gaste energias para coisas ruins, releva, não estressa e simplifica. Para tudo, tem uma maneira simples de resolver as coisas. A gente que gosta de complicar demais. Esse é meu conselho, achou um maluco por ai? Abraça e convida pra beber. Convida pra sair. Convida pra ser feliz. É isso, vamos espalhar felicidade, doar sorrisos, dar o dedo para os chatos e ter vários dedos de prosa com as pessoas. Conhecer historias. Ouvir musicas novas e abrir a mente para todas as possibilidades. Tomar uma dose diária de maluquice e sair por ai, fazendo do mundo, um lugar mais feliz.


Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Coisa de pele!

Sabe o que me fode? É esse lance de pele forte que a gente tem! Não adianta colocar na minha cabeça que não é você, que não tem que ser. Quando sinto seu cheiro, quando olho nos seus olhos, quando eu te vejo, não consigo controlar. Tenho uma vontade enorme de te puxar pelo braço e dar aquele beijo cabuloso que a gente tem que parece ter sido feito pra nós, beijos perfeito que só o encontro da minha boca com a sua seria capaz de fazer. É isso que me da nos nervos, esse lance de lutar contra tudo pra não gostar de quem eu gosto. Cara, eu gosto de você, porra. Não adianta, o sexo com você é melhor que tudo que eu já provei, acredite, eu tentei. É pele. Não, mais que isso. É pele, suor e gemidos. É carinho, aconchego e conforto da sua cabeça no meu peito, e aquele jeito só seu de me pedir pra ficar. É mais que carnal. É mais que pele, que não pode se encontrar. É coração, que não pode se abraçar. É maluco, é muito doido, mas quando eu estou perto de você, eu me distancio de tudo. Esqueço o mundo e quero logo jogar as roupas pro alto, e de assalto te roubar um beijo. É um desejo incontrolável de te possuir, e te impedir de ir. Meu ponto fraco? Você. Esse sorriso, que você sabe que me domina. Esse seu jeito de menina que faz desse homem um moleque sem destino. Quer saber? Se não pode ser minha, nem aproxima que perto de você eu me perco e só me acho nos seus braços, onde agora não posso morar!



Autor: Luiz Felipe Paz

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Malabarista da vida!


Era uma segunda feira qualquer, estava indo ao trabalho, som do carro ligado, paro no semáforo. Uma mulher, com 5 bolinhas na mãos, começa a joga-las pro alto e fazer malabarismo. No começo, distraído com a musica, nem reparei nela. Dai, decido olhar, já que aquele sinal era demorado e eu o conhecia bem. Quando bato o olho nela, fico hipnotizado. Ela era linda. Simples, com uma calça jeans rasgada e suja, um moletom velho, e dreads na cabeça. Ela tinha um sorriso, e uma maneira de jogar aquelas bolas pra cima com tanta graça, que fiquei perplexo com a beleza dela. O sinal abriu, ouvi a buzina do carro de trás e acelerei. Fui ao trabalho e não consegui tirar aquela morena da cabeça. Quando fui almoçar, ela já não estava mais lá. Torci pra no dia seguinte encontra-la, iria dar um dinheiro e perguntar seu nome. No dia seguinte, lá estava ela, mesma calça, mesmo moletom e um sorriso ainda mais bonito. Quando ela aproximou do meu carro, deu algumas moedas, que era o que eu tinha, ela retribuiu com uma  risadinha delicada, quando fui perguntar seu nome, ela tinha para o outro carro pegar a grana do cara, o sinal abriu e tive que ir. E assim foi por 4 meses, todos os dias, eu dava umas moedas, ela sorria pra mim, e eu ia embora. Até domingo, que eu não trabalhava, passava lá pra encontra-la. Aquele sorriso, de uma estranha, mudava meu dia. Eu precisava conversar com ela, saber seu nome. Queria conhecer a historia daquela mulher. Só que a vergonha e o medo do julgamento das pessoas, não deixavam, aquele semáforo era em frente meu serviço, e muita gente ia ver. Até que um dia, eu acordei cedo, me arrumei mais do que o normal, deixei o medo em casa e fui eu ia conversar com ela e convida-la pra almoçar. Por minha conta. Joguei perfume, escovei os dentes e fui, confiante. Ela não estava lá. Dei a volta, e parei em uma rua antes do semáforo e fiquei esperando, uma hora ela iria aparecer. Depois de 2 horas ali, parado, super atrasado pro meu serviço, ela não apareceu. Fui trabalhar, querendo entender o porquê dela não ter ido. Aquela semana ela não foi, e durante o mês todo não a encontrei ali. Já tinha desistido, até que certo dia, saindo do meu serviço, ela estava na porta dele. Quando eu abri a porta do carro, ela veio correndo em minha direção. Fiquei assustado e sem entender, desci do carro e esperei. Ela parou em minha frente, me olhou e falou “ o sinhô é o cara que ficava me encarando no sinaleiro né?” Eu respondi “ Sim. Me desculpa, é que fiquei encantado com o seu sorriso”. Ela sorriu um sorriso maior do que os que eu tinha acostumado a ver. Aproveitei aquele momento de timidez dela e perguntei “Porque você não apareceu mais pra fazer seus malabarismos, tenho te procurado! ’ “ uai seu moço, eu tenho um menino pequeno, ele é doente, e piorou tive que ficar no meu barraco cuidando dele. Não tem sido fácil, sabe?” “ E mesmo com um filho doente você consegue dar um sorriso bão daquele todas as manhãs?”  “ Uai, as pessoas não tem nada a ver com meus problemas, moço. E deixar de sorrir não vai ajuda a melhorar meu menino. Sorrir só ajuda a ficar menos difícil enfrentar isso tudo”. Conversando com ela descobri que ela tinha me observado, e viu eu parando o carro ali algumas vezes, então tomou coragem e veio falar comigo. Convide-a pra jantar. Ela aceitou. Conversamos muito. Ela simples, no jeito de vestir e falar, tinha uma historia linda de vida. E, naquele papo, aprendi como eu sou um babaca por reclamar da vida, tendo tudo que eu preciso. Na nossa conversa, ela não reclamou hora nenhuma, não tirou o sorriso da cara em momento algum. Na maioria das vezes, ria sem motivos aparente, e era um sorriso tão sincero e espontâneo, que me contagiou. E ali, com aquela mulher humilde, simples e sem estudos, eu aprendi a maior lição da minha vida. Prometi dar mais valor nas coisas que eu tenho e em quem eu sou. Aquele jantar foi muito agradável, e marcamos de encontrar de novo. Despedimos com um abraço forte, e fui pra casa renovado. E super feliz, agradecendo o destino pela lição que ele me deu aquele dia!


Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Quem sou eu?

Eu sou uma pessoa fria, mas atenciosa. Que cuida, mas não fica bajulando. Sou o que prefere amar nas atitudes, do que nas palavras. Vou fazer de tudo pra te fazer rir, mas quero risos sinceros. Não me bajule, não tente me agradar pra conseguir as coisas. Gosto de conversar, de debater os assuntos. A conversa é sempre o caminho pra evitar problemas. Sinceridade. Gosto de ficar sozinho, de pensar nas coisas. Gosto de sentir o momento, de perceber emoções. Tenho certa sensibilidade para sentimentos. Vou te olhar, te observar. Vou decifrar seus olhares, seus sorrisos e seu silencio. Você vai me achar estranho, um pouco grosso, mas vai perceber que é minha maneira de demonstrar carinho. Vai sacar que gosto de parceria, gosto de ir no boteco, comer torresmo e beber cerveja. Vai descobrindo, que gosto de ver filmes, ler livros e debate-los. Gosto da loucura, das simples as ousadas. Ir ao mercado, te colocar no carrinho e sair correndo, até ser pego pelo segurança. Ou sexo em local publico, dentro do carro com o risco de ser flagrado. Comigo tu vai perceber uma coisa, vai ser intenso, pro bem e pro mal. Só não vou viver uma mentira. Não vou dizer que te amo, só pra agradar, ou só porque você quer ouvir. Vou precisar sentir aquilo, pra dizer. E vou querer o mesmo. Quando não quiser te ver, vou te falar e você vai ter essa mesma liberdade. Gosto de estar cercados dos amigos, vou te apresentar todos e quero que eles gostem de você. Quero conhecer os seus e farei o possível para que me queiram por perto. O sexo vai ser bonito, vai ter emoção, tesão e verdade. Só que não vou ser o que vai dormir abraçadinho, é cada um pro canto. Nada de grude. Quando você tiver mal, vou te dar colo, ouvido e conselhos. Vou te apoiar, mesmo que não concorde. E quando discordar, vou te dizer, sem meias palavras. Não sou de elogios, mas quando os faço, são sinceros. Se você conseguiu entrar  nessa fortaleza que é meu coração fechado tenha certeza que vou fazer o possível para mantê-la aqui. Por perto, do meu lado, comigo. Prometo, vai ser verdadeiro e divertido. O resto? Tá guardado num futuro que não nos pertence, mas topo descobrir juntos. Não quero nada “pra sempre” quero agora, viver o hoje. Deixa ser, deixa estar, que o que é sincero, vigora e prevalece.


Autor: Luiz Felipe Paz

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O que um homem precisa ter?



O que o homem precisa ter pra conquistar uma mulher?

Um sorriso forte e sincero. Homem que sorri de verdade me encanta. Nada de sorrisos pequenos, gosto daqueles que mostram todos os dentes, apertam os olhos e fazem as bochechas tremerem. Gosto do cara que sabe me olhar. Me olha nos olhos e me faz sentir segura. Que me olha com desejo, mas também com carinho e certa proteção. Quando ele me abraça, quero sentir o corpo dele, todo colado ao meu. Quero que o abraço dele me transmita paz, me dê conforto e faça tremer minhas pernas. Quero um abraço que cole o coração dele com o meu e que sinta pulsar na mesma frequência. Quero que quando ele pegar no meu cabelo, saiba a hora de fazer cafuné ou de puxar. Quero que ele sinta tesão em mim, que me pegue com vontade, me jogue na cama e faça um sexo intenso. Só que vou querer sexo com amorzinho também, ouvir palavras bonitas e depois tomar sorvete juntos. Ele tem que ter a sensibilidade necessária pra sacar quando quero o bonzinho e quando quero o cafajeste. Ele precisa ser os dois. Na verdade, precisa ser mais de dois. Precisa ser um monte de homem em um só. Eu gosto do jeito moleque dele, das palhaçadas e de como ele se esforça pra me fazer rir. Mas gosto quando ele é homem e me protege, troca a lâmpada ou o pneu do meu carro. Ele tem que entender minha independência, que vou ter meu trabalho, vou pagar minhas contas e que ele não precisa me buscar toda vez! Gosto quando ele sente um pouco de ciúmes, mas disfarça, me sinto amada. Gosto de sentir que ele não quer me perder. Quando apresento um amigo a ele, gosto de perceber que ele faz maior esforço pra ser agradável. Faz aquilo por mim. Tem que estar focado no trabalho, fazer planos. Tem que gostar de praticar esportes. Só que tem que gostar mesmo é de me acompanhar, no boteco ou nas viagens, de ser meu companheiro. Tem que entender meus olhares, saber quando não quero conversar. E quando eu quiser falar, escutar. Escutar mesmo, prestar atenção, estar ali, presente. Gosto de homens de verdade, que agem com verdade, que transmitem verdade. Homem tem que ser sincero, mesmo que magoe, mesmo que doa. Tem que pegar nas minhas gordurinhas e fazer graça, fazer cosquinha e rir das minhas imperfeições. Sabe o que eu gosto mesmo? Quando ele me apresenta pros amigos com orgulho, quando faz questão de mostrar que me admira. Quero espaço, gosto de ter meus momentos, de ter minhas amigas. Não quero que fique no meu pé 24 horas. Eu gosto de ganhar presentes, mas não pelo valor. Gosto quando você mostra que se preocupou, que me ouviu, que percebeu o que eu queria. É mais pelo gesto de carinho, do que pelo presente em si. Homem que acha que mulher gosta só de dinheiro é tão pobre de espirito que nem vale a pena. Gosto do toque no meu corpo, do beijo com sorriso no final. Gosto de dormir de conchinha e ficar deitada no seu peito. Gosto quando me dá espaço e me deixa dormir jogada, gosto quando não puxa o cobertor. Gosto quando você está ali, calado, mas está ali, do meu lado. Gosto de ver futebol com você, mesmo que eu não entenda nada. Gosto do sexo de manhã, quando escova os dentes com minha escova. Quando chega com cerveja no meio do domingo e a gente bebe a tarde toda. Eu quero ser conquistada todos os dias, elogiada com frequência e amada com verdade. Quero ser sua amiga, sua amante e sua companheira de balada. Quero ser alguém por quem você queira lutar pra ter, porque acredite, se eu gostar realmente de você, eu vou fazer valer a pena!

Autor: Luiz Felipe Paz ( e muitas mulheres com quem conversei)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Promessas de uma adolescente!





Quando eu tinha 14 anos, uma amiga minha me disse que quando fosse casar, entraria na igreja de All Star branco. Eu ri, duvidei e logo mudamos de assunto. Passaram longos e bem vividos 15 anos, recebi o convite, fiquei feliz com a noticia e fui. Foi super legal entrar na igreja, revi amigos de anos atrás, batemos algum papo, até que a noiva entra. Demorei certo tempo pra perceber o All Star branco, embaixo daquele lindo vestido. Ela estava linda, um sorriso que contagiava todo mundo. Era visível sua felicidade. Curtimos a festa, bebemos, conversei com todos os amigos ali presentes e fui embora, pensando na loucura daquela menina. Respeitava muito o fato de ela cumprir a promessa, ter tido palavra. Passaram alguns meses do casamento, encontrei-a em uma praça, e demos um longo abraço e começamos a conversar, depois de alguns assuntos comentei “ não é que você casou mesmo de All Star branco, confesso que cheguei a duvidar”. Ela sorriu, olhou bem nos meus olhos e falou o sapato foi a menor das promessas que tive que cumprir pra estar ali. Antes, precisei ser amiga daquele cara. Respeitei seu espaço, seus gostos e o fato dele gostar de gatos e não de cachorros. Tive que aprender a ama-lo e ser namorada dele. Entender que ele teria amigas teria os momentos dele e eu precisava aceitar. Compreendi que éramos 2 e não um só. Tínhamos gostos diferentes, admirações diferentes e ideias que não batiam de jeito nenhum. Ele gosta de pagode, assiste futebol e não gosta muito de falar de politica, mesmo tendo suas convicções e sabendo em quem vai votar. Eu escuto Coldplay, no ultimo volume, acho futebol uma chatice e meu assunto preferido é falar de politica. Ele come sanduiche, gosta de bacon e toma cerveja todo dia. Eu gosto de comida natural, sou vegetariana e prefiro tequila. Ele é zen, paciente e super atencioso. Eu sou uma furação, ligada na tomada e me irrito com qualquer coisa. Sou super ciumenta, ele não. Sou pés no chão, ele é um sonhador! Casar de All Star branco foi uma maneira de dizer que eu faria tudo para aquele casamento dar certo, mas não abriria mão das coisas que eu penso, acredito, por ele. E ele aceitava e admirava aquilo. Você não reparou, e ninguém ali sabia, mas ele casou com meiões de jogar bola, por baixo do terno. Era o grito de liberdade que ele dava. E é isso que admiro na gente e isso que nos faz um casal completo. Entender, respeitar o outro e suas escolhas. Não ligar muito para opiniões dos outros. Amar o outro, mas antes amar a si. É olhar no olho e saber respeitar. Saber que ali tem uma pessoa de caráter, que passou por muita coisa e abriu mão de muita coisa pra estar comigo e eu com ele. É entender, que um relacionamento, é muito mais que dar as mãos e entrelaçar os dedos. É entrelaçar almas, corpos, sonhos, objetivos, defeitos, famílias. As mãos? Deixa solta, porque as vezes precisamos carregar o outro no colo. Ser alicerce, ser sustento e dar paz. Não foi fácil, mas, nunca, em nenhum momento eu tive duvidas que era aquele homem que eu queria ter pro resto da minha vida. E posso te contar um segredo “ na lua de mel, transamos eu, de meias de jogar bola, ele de All star branco. E rimos durante o sexo, o tempo todo. Foi lindo. Sabe aquela risada junto com a dele? Aquilo lá, era amor. Ai, perguntei: “ pra usar o meião dele, você começou a gostar de futebol?” Não, ainda não suporto e não entendo, mas amo aquele cara, que por algum motivo gosta daquilo. Foi sinal de respeito com as nossas diferenças. Quando ele tiver assistindo futebol, vou pesquisar sobre politica. Porque eu amo até as diferenças daquele mané.


Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Humildade!

Ser grande, é olhar todo mundo no olho! É saber que você é uma pessoa foda, mas não é melhor do que ninguém. Você precisa tratar bem que tem muito a te oferecer e quem não pode oferecer-te nada. Não se engane, humildade não é o cara que se diz ruim em algo. O cara humilde é aquele que sabe que é bom no que faz, e mesmo assim trata os outros da mesma maneira, com pudor e certo amor. Ser humilde é amparar o outro. Ser humilde é saber agradecer, saber pedir com educação. Ser humilde te faz gigante. Te faz bonito. Te faz admirável. Ninguém perde por ser humilde, por acreditar demais nas pessoas. O errado é o que mente não o que é enganado. Essa cultura tosca de querer passar a perna nos outros, é ridícula. É sinceridade, é verdade, é fazer o bem, mesmo que ninguém tiver olhando. Não importa o tamanho do seu sucesso, quantidade de grana que você tenha nem o que você conquistou. Você vai se tornando uma pessoa menor, cada vez que você trata alguém mal, cada vez que é grosseiro com o garçom ou que é estupido com alguém que não faz aquilo que você gosta. Ser humilde não é abrir mão das coisas que você pensa, acredita. É saber respeitar quem pensa diferente. Saber ouvir, conversar. Você não precisa concordar e nem aceitar as atitudes dos outros, mas precisa sim, ser educado quando algo não lhe agradar. A educação vai ser sempre a melhor maneira de mostrar como você é uma boa pessoa. Ser educado é um atestado da qualidade da educação que recebeu em casa. As pessoas mais incríveis que eu conheci, são aquelas que ajudam as pessoas, sem esperar receber nada em troca. Muitas delas ajudam dando papo pra quem precisa! A gente dá dinheiro, da comida, da cobertor, mas dar amor é o mais bonito. Dar companhia, dar alegria. Sorrir sem esperar um sorriso. Abraçar sem cobranças. É espalhar o bem, fazer o bem, sem olhar a quem. Quer ser gigante, se faça ser do tamanho dos outros. Nem menor nem maior, olho no olho. Gente do bem vale muito mais do que gente de bens!

Autor: Luiz Felipe Paz

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Patifaria

Eu cresci ouvindo a frase “você se torna eternamente responsável por aquilo que cativas”. E achava linda frase, assim como acho lindo o Livro. A gente amadurece, passa por algumas situações, e começa a pensar diferente. Então, eu, com o perdão do Pequeno Príncipe, tenho que discordar dessa frase. Não posso e não aceito carregar o fardo de ter que suprir expectativas de pessoas que se encantaram comigo. Vai soar arrogante, eu sei, mas não posso. Antigamente, quando o livro foi escrito, talvez amar fosse algo levado mais a sério, as pessoas eram menos carentes e menos necessitadas de amor instantâneos. Amar não era uma obrigação, ninguém tinha que ostentar um namoro perfeito. Hoje tudo mudou, e as pessoas se encantam muito fácil, pra lá na frente se desencantarem. Cativar hoje é fazer o que deveria ser obrigação. Hoje o sincero, o educado, o honesto e que pensa nos outros, é uma cara admirado, que encanta e cativa todo mundo. Essa pessoa tá levando o mérito por fazer algo que a maioria não faz. Não mais. Eu não gosto de carregar o fardo de ser uma pessoa boa, de bom coração. Gosto de agir assim, porque me agrada, gosto de pensar nos outros, isso veio de criação, veio da educação que recebi em casa e dos meus professores. Só que, ser taxado como o cara bonzinho, me faz decepcionar pessoas, que esperavam de mim atitudes que eu nunca prometi. Não quero ser o cara que você imagina e desenhou na sua mente. Quero ser eu, com as minhas convicções, com as minhas ideias e pensamentos. Quero ser o cara que faz o bem, porque quero, não porque tão esperando. Só que eu vou ser o cara que vai fazer sexo com você e, se eu não sentir vontade, eu não vou ligar no dia seguinte. E acharia normal se acontecesse o contrário. Algumas mulheres têm sido tão machistas, sem perceber, que alguns homens têm pagado por isso. Vou deixar bem explicito o que eu penso sobre isso. Sexo é igual para os dois. E nenhum merece julgamento por fazer, por dar ou comer, por trepar, com quer que seja. Outra coisa, se você quer um cara e ele não te quer, não significa que ele não tenha atitude, seja gay ou algo do tipo. Ele tem o DIREITO de não te querer, como você tem todo o direito de dizer não. Homens, não é só porque uma mulher te beijou, que ela tem que transar com você. Ninguém tem obrigação de transar com o outro. Que porra de mundo é esse, que o sexo é algo tão banal? Que amar virou normal? Que mundo é esse que as pessoas não conseguem olhar pro lado, ajudar o outro? Que todo mundo ajoelha pra rezar mas não levanta pra ajudar. Gente, não é possível que uma vodca, um carro importado, uma casa cara tenha mais valor e importância que uma pessoa. Sério. Ou eu tô muito maluco, ou o mundo vive um caos que me assusta. Tenho medo de algumas pessoas e do futuro que elas vão dar pro mundo. Cara, essa PATIFARIA tem que acabar. O amor tem que voltar a ser coisa séria. O vai se foder também. Conseguiram banalizar o “Eu te amo” e “foda-se”.

Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Carta pro futuro!


Carta direcionada a próxima pessoa que estiver pronta para me fazer feliz e preparada para estar feliz ao meu lado:
Me ama, me protege e me acalma, me lava a alma! Me segura, me assegura de um futuro feliz. Me faz viver por um triz, me faz sempre pedir bis. Arranca-me sorrisos, me faz gargalhar, me abraça forte e me faz flutuar. Domina-me inteiro, seja calor de janeiro, com pés na areia e o barulho do mar. Me faz viajar, em pensamentos distantes de momentos inesquecíveis. Me faz acordar, com carícias íntimas, tesão à flor da pele, língua percorrendo e dois corpos para se amar. Me faz delirar, com sussurros safados ao pé do ouvido, olhos nos olhos, eu com você e você comigo. Me desenha, me esculpe e me escreve. Me canta, me dança, me compõe. Me constrói em projetos e planos, destrói em mim as coisas ruins. Me acompanha na caminhada, me dá a mão quando necessário. Me dá uma paz, nessa guerra constante de egos e ostentações. Dá-me amor, me dê carinho, me dá parceria e companheirismo. Dei-me experiências, me dá esperança de um mundo melhor. Ri de mim, ri pra mim e ri comigo. Me dá abrigo, colo e cafuné pra eu dormir. Dorme comigo, me faz seu amigo, e me dá um ombro pra chorar. Enche-me de beijos e me preenche de algo que as pessoas insistem em tirar. Me cobre, me descobre, e faz da descoberta uma cama boa pra deitar. Fascina-me, me alucina e me chama pra voar. Me joga, se joga comigo, se joga em mim. Me apresenta, faz-me conhecer o melhor de mim, se apaixone pelo pior. Vem pronta para ser tudo aquilo que ninguém foi. Não se arruma, não se programa e não se prepare pra nada, só vem, que eu preciso de você assim, prontinha pra fazer de mim o melhor de você!

Autor: Luiz Felipe Paz