segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Basta!

Basta. Não quero mais. Não assim. Não posso ter você em fragmentos, quero inteira. Quero completa. O seu pouco não tem me preenchido. Não mais. Não posso me satisfazer apenas com o sexo casual ou com o beijo sem compromisso. Não agora que o que eu sinto aqui dentro é uma vontade incontrolável de te pegar no colo, entrelaçar em meus braços e te trazer pro meu mundo. Agora, o que eu quero é que o encontro dos nossos lábios seja o símbolo do pacto de que você é minha! Quero assinar contrato, com as marcas das minhas unhas em suas costas, de que eu sou seu. Sim, vai ser assim agora. Ou seremos um do outro, ou não nos pertencemos mais. Quero o seu todo, nem menos, nem mais. Se você decidir partir, sei como vai doer, mas não posso ficar aqui e partir meu coração em todas as nossas despedidas. Cada vez que você vai embora, leva um pouco de mim, e nessa brincadeira, o que era pra me preencher, tá me esvaziando. Acabando-me, e não quero isso mais. Só você tem o poder de me tirar de orbita, de me tirar a razão e fazer flutuar. Só você tem esse poder absurdo sobre meus olhos, minha boca, meus braços e meu corpo. Só você consegue me levar ao melhor de mim. Não adianta você nunca vai entender o efeito que você causa em mim. Quando você ri, quando meche no cabelo ou como fica vermelha de vergonha quando te elogio. Você nunca vai entender que, sem você, eu não sou. Então, por favor, se não poder ser minha por inteira, vai embora. Com os poucos pedaços que você deixar eu me recupero e me refaço. Agora se quiser vir, me dá a mão e vamos tentar, com medos e incertezas, mas juntos. Porque com você, eu sou tão eu, que desconheço outra forma de ser!

Autor Luiz Felipe Paz

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O que você é pra mim?


Nos dois deitados no sofá da sala, você com minha camiseta e calcinha, eu de cueca e meias nos pés. Ao fundo, toca um reggae que gostamos. Dois copos americanos com cerveja, e um prato com queijos, palmito, azeitona e alguns petiscos. Você levanta, meio que pulando, sorrindo, pega na minha mão e diz “gordinho, vem dançar comigo”? Eu levanto e ficamos abraçados, balançando de um lado pro outro. Então, você me empurra pro sofá, vira seu copo de cerveja, e da uma cambaleada pra trás, solta uma risada alta e pergunta: “amor, o que eu sou pra você”? acho engraçado a pergunta, dou uma risada e digo “minha companheira de porre”. Você ri e diz “sério, você é feliz comigo? O que você ama em mim”?. Então, levanto, viro meu copo também, te pego pelo braço, te coloco no sofá e falo: “é isso que quer? Se prepara que eu vou falar” Você ri. “O que você é pra mim? Você é aquela vontade de comer chocolate no domingo a tarde, só que não tenho em casa e preciso encontrar e se não comer, vou ficar louco! Sabe quando você está de frente pro rio, por do sol, um silencio ensurdecedor e ao fundo um pássaro canta, e faz daquele momento, algo especial? Você é aquele canto de pássaro. Você é meu cobertor em dia frio e meu suco gelado em dias de calor. Você é aquele sábado em casa, ressaca e dor de cabeça e mesmo assim, aquela sensação que a noite foi muito boa. Isso, você é uma confusão de sentimentos, de emoções, de sensações. Você é aquela bebida do boteco copo sujo de esquina, que experimento por acaso e sobe um calor no meu corpo e depois me sinto o homem mais valente do planeta. O que eu amo em você? Essa desafinada que você dá na risada, e quando ri, joga a cabeça pra trás, e depois arruma os cabelos com suavidade. Amo quando você vem correndo, pula nas minhas costas e grita 'me guenta gordinho'. Amo quando a gente acorda, vou te beijar, você diz que tô com bafinho, mas me abraça de forma que a gente transa sem encostar os lábios, beijando com o olhar! Amo quando estamos eu, você e suas amigas, todas falando ao mesmo tempo, o garçom pergunta o que você quer e seu telefone tocando, e em meio aquela loucura, você consegue, com uma serenidade, dar atenção pra mim, pra elas, pro garçom e pro celular. Amo esse seu bom humor infinito, esse sorriso pras adversidades. Amo seu arrotinho disfarçado depois que você toma refrigerante, e depois aquela cara de vergonha quando viu que eu vi. Amo quando você precisa acordar mais cedo que eu pra ir pra estudar e reparo todo seu cuidado pra não me acordar e depois de se arrumar, me acorda pra dizer que está indo pra faculdade. Amo quando ri das minhas piadas, ou quando comenta minhas series favoritas comigo. Quando chega com filme novo pra gente assistir, ou me presenteia com um livro que sabe que eu gosto. Amo você dirigindo e entre uma passada de marcha e outra, você coloca a mão na minha perna, mesmo que aquele carinho demore pouquíssimos segundos” 
Quando olho pra você, você tá chorando, eu começo a rir, você diz “seu viado, não precisava me fazer chorar, tô de TPM”. Ai começo a rir, espero você dormir. E depois que você dorme, pego você no colo, levo pra cama, te cubro, ai te olho e penso, respondendo mentalmente a segunda pergunta “sou feliz com você e pra você, antes de você, felicidade era algo bom, mas tu elevou isso pro nível HARD, com você sim, eu sou feliz de verdade”.


Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Conheci uma mãe

Eu conheci uma mãe! Ela tinha 1 mês de gestação, e já tinha amor incondicional. Cada batidinha daquele coraçãozinho fazia acelerar o dela, cada ultrasom era um encontro marcado com a felicidade plena. Eu conheci uma mãe, que sentiu cada enjôo, cada transformação em seu corpo, com amor. Uma mãe singela, simples e de coração puro. Que fazia da sua gravidez, o maior momento da sua vida. Era mãe que sonhou com aquilo sua vida toda, sonhou com aquele momento e faz desses instantes, algo eterno. Eu conheci uma mãe, que já era mãe antes de ser. Que cuidava dos amigos, que acolhia os familiares e colocava suas dores de lado, pra ajudar quem precisava. Eu conheci uma mãe, que era mãe nos abraços e nas palavras nas atitudes e nos gestos, que era mãe antes de parir, antes de gerar e antes de criar. Eu conheci uma mulher que antes de nascer, já é uma ótima mãe pro seu filho. Porque ser mãe é a dadiva mais feliz que Deus permite, e quem acolhe isso de coração transbordando amor, como essa mãe que eu conheci, faz sorrir os corações que estão por perto. Eu conheci uma mãe, e essas coisas transformam a gente!

Autor: Luiz Felipe Paz

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Tudo se ajeita!

Calma, tudo se ajeita e a vida torna-se perfeita pra quem quer sorrir. Não reclama, isso não vai resolver seus problemas e nem torna-los menos dolorosos. Tente sempre procurar o lado bom das coisas e se fortalecer com o que de ruim acontece. Ria das adversidades e se erga dos tombos. Se tu queres que algo se realize, levante e corra atrás. Batalhe, lute e busque as pessoas certas pra te acompanhar na caminhada. Vai andando e acolhendo os bons corações, pra que seu destino sempre seja traçado com boas vibrações. Se apegue a alguma coisa, tenha fé. Por mais incrédulo que você seja ter fé é buscar forças extras, é se alimentar de esperança, e esperança é o que move um sonho. Não tem segredo, é correr atrás, não esperar favores e torcer pra que dê certo. Se não der, ria de tudo isso, erga a cabeça e bola pra frente. Sorriso no rosto, palavras de incentivo. Sem reclamar, sem pestanejar. Só espalhar positividade, e levar astral bom pra frente. Parece clichê, eu sei, mas mudo o discurso quando alguém no mundo me provar que chorar e não sorrir mudou e resolveu alguma coisa. Não meu camarada, não muda. Só te faz mais fraco, e mais suscetível a novos fracassos. Repare: os que chegaram lá e tiveram o sucesso que você deseja, não tiveram tempo de ficar de mimimi. É trabalho. É labuta. E quer saber, vai valer a pena cada segundo perdido. Quando você estiver fazendo o que sempre sonhou, quando tiver amor no que faz, você não vai se arrepender, nem por um segundo, da batalha que disputou. Quando você olhar as pessoas que te amam, felizes com o seu sucesso, você vai ter certeza que tudo valeu a pena. É isso, simples: ter gente do bem por perto, não reclamar, sempre sorrir, se reerguer quando cair e correr atrás. O sucesso é bem chatinho e só se aproxima de quem não fica divulgando coisa ruim. Quer? Levanta e faz, não espere ninguém fazer por você. Quer alguém? Vá atrás e não fique esperando ou se apoiando em frases do tipo “quando for pra ser, vai ser” É pra ser agora, é sempre pelo agora que devemos viver. Sabe o que é pra ser? Aquilo que você quer que seja!

Autor: Luiz Felipe Paz

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sorriso!



O que ela tem de diferente das outras mulheres que passaram na minha vida? O sorriso! O sorriso dela contém coisas que as outras não souberam transmitir, no exibir dos dentes. É isso, o sorriso dela traz resumido, a sua historia e as suas conquistas. È um sorriso que carrega vida. Sorriso de coração. Que traz uma multidão de sentimentos bons. Quando eu abro a porta, e ela vem em minha direção, e dá aquele sorriso disfarçado de felicidade quando me vê, e quando eu a beijo, e no final do longo beijo ela dá aquele sorriso safado. Há, nada é mais gostoso que aquele beijo acompanhado com um sorriso no final. E quando eu pergunto como foi seu dia, ela conta com entusiasmo, narrando à correria da faculdade e a piada do professor, e solta àquela gargalhada, que faz rir minha alma. Que me acalma, me acalenta, e me transborda alegria. Quando ela dá aquela gargalhada, cara, sério, tenho vontade de pegar ela no colo e abraçar de tal forma, que seja impossível ela sair. Contenho-me, elogio seu cabelo e ela dá um sorriso tímido, de canto de boca. Ela sorri no ódio e no amor, sorri na dor e na alegria, ela sorri todo dia. Sorri ao brincar com um cachorrinho, ao pegar no colo uma criança. Ela sorri na esperança de constituir família, sorri no papo bom com as amigas. Sorri pra mim e pra mulher que atende no supermercado, com a mesma facilidade. Ela não nega sorrisos. Às vezes eles vêm com um pouco de dor, pelas peças que a vida prega, mas nunca, eles deixaram de vir. Ela tem inúmeras coisas que fizeram eu me apaixonar, e resumo tudo isso dizendo: “Foi o sorriso dela”. Que me desculpem as outras, que me desculpe os outros sorrisos, mas o dela é tão dela e tão pra mim, que sorriso algum me faria sorrir assim. Eu sou desses idiotas, que acham que sorrisos foram feitos um pro outro. E o meu, feito pra ser dela e o dela pra ser o motivo do meu.

Autor: Luiz Felipe Paz

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Arrepios



Arrepio. Sério, eu arrepio todo quando ela conversa em meu ouvido, sussurrando sacanagem e depois distribui beijinhos em meu pescoço. E, sem descolar seu rosto do meu, aproxima sua boca e me beija lentamente, mas com certa força. E, morde meus lábios, com mordidas me convidando para o sexo. Arrepio ainda mais quando ela me afasta e me olha com aquela cara de menina levada que ela tem. Aproximo-me, passo a mão em suas costas, naquela curva entre a coluna e a bunda, a puxo pra bem perto de mim, até nosso corpo estar completamente grudado um no outro. E, enquanto a beijo, desço minha mão, aperto sua bunda e, numa tentativa impossível e tentar que dois corpos ocupem o mesmo lugar no espaço, trago ela pra mais perto, nossas partes intimas se grudam e se roçam. Sem desgrudarmos, ela tira minha camiseta e joga longe, nem olha pra onde e passa a unha nas minhas costas, demonstrando um tesão guardado. Aquela unhada me faz arrepiar mais. Subo a minha mão até seus seios, e faço carinhos leves, fico ali redesenhando, brincando como se fossem morros escondendo o por do sol. Ela ri da minha imaginação e aquele sorriso me arrepia a alma. Começo a beijar seu pescoço e vou descendo, minha língua percorrendo todo o seu corpo. Chego nos mamilos e brinco por alguns instantes, dou mordidas leves e fico observando sua cara de prazer, desço até a barriga, e passo a língua um pouco abaixo do umbigo, mas não uma lambida qualquer, aquela que você quase não encosta na pele e sinto o corpo dela arrepiar todo. Quando vou descendo mais, ela puxa meus cabelos, me olha com uma cara safada e diz: “Hoje eu quero gozar com você me chupando”! Aquilo, além de arrepio me trouxe certo medo. Uma puta pressão, mas bora. Desabotoou a calça jeans dela, e tiro a calça e calcinha e ela fica completamente nua, enquanto jogo a calça longe, paro pra observar o corpo dela, fico arrepiado com a sorte que eu tive de ter aquela mulher. Afasto uma perna da outra, puxo bem a respiração e começo a beijar seus joelhos e vou descendo. Paro um pouco antes da virilha, passo a língua ali perto e sinto-a dando uma pequena contorcida, então, vou com a língua da coxa pra vagina, sentindo todo o gosto daquela mulher. Quando minha língua toca seu grelo, ela geme, fecha bem os olhos e morde os lábios. Começo lentamente, a passar a língua ali, e quando sinto que ela esta profundamente mergulhada no prazer, enfio dois dedos na vagina dela. Ela desce com as duas mãos na minha cabeça, parece nem ter controle sobre seus atos, e aperta minha cabeça contra seu corpo. Minha língua alterna velocidade e meus dedos entram e saem vagarosamente. Ela solta alguns gemidos mais altos, puxa meu cabelo e diz “vou gozar, não para que vou gozar”. Então, acelero e diminuo a pressão da língua, até ela relaxar todo o corpo, em êxtase total. Arrepio-me com o orgasmo dela. Então, ela puxa minha cabeça, até estar a minha boca colada na sua, me da um beijo longo e demorado, afasta minha boca, me olha nos olhos e diz: “você me faz muito feliz, eu te amo amor”. Vira para o lado e dorme. Quando ouço as palavras “eu te amo”, me arrepio todo e ali, naquele momento, eu percebo: amor mesmo é quando o outro nos toca, sem encostar na gente!


Autor: Luiz Felipe Paz