sábado, 22 de novembro de 2014

PORRA

Tenho certa dificuldade em confiar em pessoas que abraçam todo mundo. Abraço é coisa séria, porra! A gente não distribuiu assim, como se fosse esmola. Tenho dificuldade em confiar nesses amores fáceis, frágeis e sem construção. Amor é coisa séria, porra! Tenho pé atrás com quem é amigo de todo mundo, desconfio que quem é amigo de todo mundo, no fundo não é amigo de ninguém. Gosto de gente leve de espirito, que tem bom papo, bom humor e bom senso. Gente chata é chato pra caramba. Não força! Deixa eu gostar de você de graça, na boa, não me obrigue!. Quando você quiser me abraçar e tiver verdade naquele abraço, não vou negar. Não me abrace pra conseguir alguma coisa. Eu tenho sorriso fácil, abuse disso, me conquiste me fazendo rir ou rindo de mim. Vem aberto a felicidade. Me faça rir e me ganhe. Não vem com rancor, com mal humor. Tô fora e farto de gente merda que quer fazer merda da vida dos outros. Deve ter gente que gosta, eu não. Pega seus preconceitos, seus julgamentos e coloque no bolso. Eu vou pular muito, vou dançar quando eu sentir vontade, e às vezes nem vai ser no ritmo da musica. Não me repara, não me olhe torto. Tenho memoria fraca e me divirto muitas vezes com coisas repetidas. Eu Gosto mesmo é de me divertir, eu tô aberto a diversão. Admiro gente que se doa e se empresta pro outro. Quando eu me.emprestar,devolva-me inteiro. Gosto de gestos de carinhos gratuitos e quero mesmo é gente insana por perto. Aumenta o volume e pula no ritmo e na intensidade que você quiser. É isso, faz o que quer, sem joguinho de palavras ou competição de sentimentos. Amor não se mede, quem ama, ama e pronto, não tem essa de amar mais que o outro. Tenho dificuldade de amar as pessoas, por levar tão a serio esse sentimento e achar que não é todo mundo que o merece, então, tenha certeza, se eu te amar, meu amigo, você é um cara de sorte, porque eu honro muito quem arranca esse sentimento de mim. E o mais importante que você deve saber sobre mim é: Não me empaca, não me empata. E se for pra me impedir de viver, RALA neguinho!

Autor: Luiz Felipe Paz

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