Dois pães de queijo e um guaraná. Um beijo e uma canção de ninar. Um laço com nó na garganta. Com o eu te amo guardado que por 5 minutos de atraso, não saiu. Entalou no nó do medo, de parecer amar mais do que você. E por não querer te perder, me perdi no jogo que tentava fazer. Mudei quem eu era, pra te agradar e não percebi que o que agradava mesmo era ser exatamente aquele guri, que não jogava e não preucupava em amar. De tanto querer ter você, eu não me tive. Então eu entendi que esse lance de amar, não tem regra e nem tamanho. Que cada um ama conforme o coração aguenta. E não tem momento exato. Quando você imagina a pessoa e ri sem perceber, é amor. Quando a risada dela te faz querer rir, é amor. Quando o abraço não precisa de palavras e o silêncio é apenas silêncio e nada mais, é amor. É tão simples e a gente fica complicando. Amor é esse laço sem nó, que parece que vai soltar a qualquer momento e quando soltar, e tudo cair no chão, você vai ter alguém que vai te dar a mão e ajudar a recolher os pedaços. Então é isso: amor é o laço que não prende, mas que amarra seu coração no coração de outra pessoa. E nas pontas dois sorrisos. Felizes por dividir o pão de queijo e o guaraná!
Autor: Luiz Felipe Paz
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