sexta-feira, 27 de junho de 2014

fazer sexo e fazer amor!



A diferença entre fazer sexo e fazer amor é brutal e quem já fez os dois vai me entender. Os dois são bons, os dois fazem transpirar, fazem gemer e fazem relaxar. Só que, no meio de braços, pernas e corpos colados, o sexo deixa faltar coisa que o amor preenche. Transar é muito bom e recomendo a todos. Transe mesmo, com um amigo íntimo, transe com aquela menina que te dá um tesãosinho mas não te faz sentir mais nada. Se tu é mulher, dê para um cara que tu acha gato. Fazer sexo sem pudor, sem medo de felicidade. Sexo sem cobranças, sem arrependimentos, sem esperar uma ligação no dia seguinte. É sexo, com puxões de cabelos, safadezas sussurradas ao pé do ouvido, é unhas nas costas e umas mordidinhas na orelha. É não esperar o compromisso nem querer ouvir coisas bonitinhas depois. É gozar, colocar a roupa e ir embora. É aquele sexo bêbado depois da balada, dentro do carro. Carnal e quase nada emocional. Sério! Não é bom pra cacete? Muito bom, mas não é fazer amor. Se você já teve a oportunidade de fazer amor, meu amigo, sinta-se um rapaz de sorte. Fazer amor é sublime, suave e tem intensidade. Fazer amor é o que a expressão diz. Fabricar amor, transpirar amor, sussurrar amor e lapidar amor. Quando você ama alguém e vocês unem as bocas, encontram os corpos, passeiam as mãos uns nos outros, você sente uma coisa que é difícil traduzir em palavras. São vocês dois, sem roupas e sem medos, sem pudores, sem caos na cabeça, ali, naquele momento, são só vocês dois, sendo vocês e não importando com mais ninguém. Por um instante o mundo parece não girar e o seu redor fica em um silêncio ensurdecedor. Você não se importa com mais nada, não quer saber de mais ninguém. Quando você ama e faz amor, você descobre que fazer sexo não chega nem perto. Só que fazer amor é um privilegio de poucos, e somente uma pessoa vai te causar essa sensação. Você vai aproveitando os “sexos”, até encontrar alguém que te faz suplicar amor e percebe que sexo é bom, mas fazer amor, Ah, fazer amor é a melhor coisa do mundo!
Autor: Luiz Felipe Paz

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