segunda-feira, 28 de abril de 2014

Dois sorrisos!



Como brisa leve em um verão quente, você chegou. E como um menino se apaixona pela primeira bola de futebol, eu me encantei com você. Quando te vi, sorri! Acho que posso dividir nossa historia em sorrisos. E eu não me esqueço do nosso primeiro. O seu tímido, covinhas aparecendo. O meu largado, olhos quase fechando! Não foram nossos olhos que se encontraram, foram nossos sorrisos. A gente escancarou nossa historia, despejou todos os receios e, sem perceber, fez daquele sorriso um convite ao outro. “Vem sorrir comigo”! E aceitamos o convite. E a partir dali, foram coleções e coleções do sorrisos. Você com os diversos que tem, cada hora me surpreendendo e me fazendo querer colocar em você essas tantas maneiras de mostrar felicidade. Vi você sorrir de nervoso, de ansiedade. Vi um sorriso safado, vi sorrisos forçados e sorrisos que queriam mostrar que você não queria sorrir. Você sempre se comunicou comigo, através dos teus sorrisos. Então, o nosso segundo grande encontro de sorrisos. Eu te convidei a ser, mais do que a menina do sorriso bonito, queria que você fosse a minha menina, e aquele sorriso fosse meu. Não, não queria que você sorrisse só pra mim, só queria a fidelidade do sorriso. Então, com um convite simples e um sorriso de vergonha eu convidei “ me dá o seu sorriso, um pouco de abrigo e colo? Dá-me amparo, cuida de mim e me protege? Sorria-me com olhares, me sorria com abraços e abraça meus sorrisos. Me acolhe quando eu não der conta de sorrir? Corre pra mim, quando seu sorriso não quiser aparecer. Deixa eu pegar as suas dores, cuidar delas, amassar e jogar fora. Vem comigo, enfrentar juntos esse mundo maluco? A gente tem armadura mais forte, pra bater de frente com qualquer problema. Só veste seu melhor sorriso, eu visto e meu e a gente sai, sorrindo cores e colorindo o mundo com a cor do amor! Quer namorar comigo e mudar minha vida todos os dias, com o seu sorriso?”. E você deu o melhor sim que eu poderia receber. Abriu um sorrisão, daqueles tão grandes que não cabem na bochecha. Suas covinhas pareciam me chamar. Deu vontade de pegar meu travesseiro da sorte e meu cobertorzinho e morar ali, naquelas covinhas. Menina do sorriso bonito, que topa minhas loucuras, me apresenta as suas e gente fecha. Menina do sorriso largado, um pouco safado, que sabe que tem o controle sobre mim, mas finge que não, porque gosta desse jeito meu de tentar ser durão, mas não passar de um menino perdido, pedindo, por favor, pra você me salvar. Menina que fala com sorrisos, quer jeito mais sincero de conversar com a vida. Eu escrevi essas bobeiras todas, com um sorriso tão bobo na cara, que até uma criança de 2 anos seria capaz de ver como estou afim de alguém. Então, menina do sorriso que me faz sorrir, quando ler isso quero que pare e pense. E, se ao final você sorrir sem controlar, e quiser sorrir comigo até o fim, a gente casa e diz um sim que vai fazer sorrir o destino traçado, guardado pra nós dois!
Autor: Luiz Felipe Paz

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