segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Coração sorridente

Minha pequena, meu coração se alegra com a sua visita, ele se enche de luz e em paz, ele sorri. De portas abertas ele te recebe... casa limpa e perfumada, toda bem decorada, pra você entrar e se aconchegar. Ele se faz abrigo, simples e iluminado e ao fundo a canção que nos embala no tocar dos corpos. Na porta uma placa: ‘Sua morada, minha menina’ e no meu rosto um sorriso escapole, eu todo bobo com a sua chegada. Você chega de mansinho, me encara lentamente, me da um beijo longo de presente e um abraço apertado. Desses que trazem guardado tanta historia pra viver. O destino sorri orgulhoso, não tinha como ser diferente, o mundo girou lentamente, mas pareceu parar, quando a gente se esbarrou novamente. Estava escrito em algum lugar, quando é amor, não adianta tentar. O corpo pode até se satisfazer, mas o coração não consegue sorrir, ele precisava de você aqui, pra poder gargalhar. Quando te vejo, meu corpo treme, minha alma se enche, minha mente entra em curto circuito. Minha mão gela, meus olhos brilham. Você consegue me ganhar no olhar. E te olhando assim, tão perto de mim, contando historias tão cheias de gestos e vida, eu só consigo pensar: Tive a liberdade que eu quis e não me encontrei. Como é bom ser livre pra escolher amar você e me reconhecer. Você aqui, rindo das minhas idiotices eu me sinto tão pleno. Como é bom poder ser eu, sem ter que me fantasiar de mentiras, pra agradar quem não me importa em nada. Amar você é me amar e sentir que sou muito feliz sozinho e que dividir essa felicidade com você, é divertido pra cacete.

Autor: Luiz Felipe Paz

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