sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Teve medo, teve impulso, teve coração acelerado, boca seca, frio na barriga. Teve uma vontade louca de sair correndo. E não sai, não fazia ideia onde estava pisando, o que estava enfrentando. Só meti o pé. Essas coisas do coração tiram de nós a razão. E o cara que pensa duas vezes antes de tomar uma decisão, fica imbecil e super vulnerável a qualquer coisa. Eu fiquei ela me convidou a pular, eu pulei. Tive medo, mas fui. Na maior experiência da minha vida, vivi as maiores loucuras. Todas as vezes que estava com ela, a adrenalina ia a mil, minha cabeça parecia girar em alta velocidade, meu corpo parecia tomar choques o tempo todo. Mas era uma delicia. Mesmo com medo, mesmo angustiado, na duvida se era o certo, era uma delicia. Foi a maior loucura que eu já fiz. Ainda bem que nessas horas a gente não pensa. Depois que acabou eu não me arrependi. Mesmo sofrendo algumas consequências, não me arrependi. E digo mais, cara. Se Ela me der a mão e me convidar a viver com ela, mais um dia que seja eu vou, que se foda essa porra de medo. Só troco ela pelo medo, quando o medo me fizer todo o bem que ela me fez.
Autor: Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Tradição Familiar
Sentavam todos à mesa, para jantar. Era uma tradição
familiar. O pai na ponta, a mãe na outra e cada um com um filho no colo, dando a
refeição. O pai contava uma historia, a mãe contava seu dia, as crianças riam
de alguma coisa. A televisão ficava ligada o dia todo, mas na hora do jantar
era sagrado, desliga a TV, e comem juntos. Os anos foram passando e nunca
abriram mão desse habito. O filho ia contando os acontecimentos da escola, a
filha contava seus dilemas, a mãe seu dia e o pai historias. Era uma família unida,
sabiam tudo da vida um do outro. Os filhos contavam tudo pros pais, eram pais
liberais, confiavam nas crianças.
Um dia, o pai chegou tarde do trabalho, chegou a hora de
comer e o pai não estava ali. O filho mais novo jantou na frente da TV, a filha
em frente ao computador. A mãe comeu sozinha. E depois daquele dia, nunca mais
comeram juntos. Raramente conversavam. Os filhos começaram a guardar segredos, a
mulher começou a desconfiar do marido. A família desandou. Viviam sem paciência,
se maltratando e se ofendendo. O marido saiu de casa, o filho só bebia e
chegava tarde. A filha engravidou. Tinha 18 anos, e uma criança em seu ventre.
A mulher arrumou
um namorado, o marido uma mulher e os filhos não se falavam. Foram pra
faculdade, a menina mudou-se para uma republica, a criança ficava com a avó. A família
unida se perdeu. Perdeu o dialogo, perdeu o respeito, perdeu o amor. É cada um
por si, um na TV, outro no computador.
Eles se perguntam como aquilo aconteceu. Ninguém consegue
perceber, mas foi a partir do dia que deixaram a tradição de lado, e cada um
começou a comer separado. Perdeu-se o habito, de conversarem. A família acabou
no dia que deixaram de comer juntos.
Autor: Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Rabiscando papel
Um dia desses, num quarto de hotel.
Peguei caneta, peguei papel.
Tinha uma ideia, me escapuliu.
Da minha cabeça nada saiu
E um desespero bateu
O escritor nem nasceu e já morreu?
E no papel em branco, rabisquei.
Depois de três rabiscos, me deitei
Então eu percebi, num profundo branco na minha mente.
Que eu posso fundir a cuca e nada vem, por mais que eu tente.
Liguei a TV, virei pro lado, e depois de um tempo, cochilei.
Acordei assustado, olhei para o lado e pensei: Sonhei.
Então.. Peguei a caneta, peguei papel...
Então.. Peguei a caneta, peguei papel...
Autor: Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
Tô tentando outros estilos de escrita, deem opinião, por favor. ;D
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
O que me encanta em uma mulher?
Tenho que gostar do sorriso
dela. Gostar de boa musica ser educada e ter pouco ciúmes. Tem que ser engraçada
e boa de papo, me fazer rir e rir de mim. Rir muito, ter bom humor e animar
qualquer programa. Tem que ser parceira. Quando for pra beber, encher a cara, e
quando não for, saber aproveitar sem beber. Tem que ser amiga dos meus amigos. Quero
poder ir com eles e ela num bar, e ir ao banheiro e voltar e ver que ela tá
rachando o bico com eles, sem preocupar. Tem que orgulhar minha família. Tem
que ser sincera nos sentimentos, sincera comigo e com ela mesma. Tem que se
valorizar, me valorizar. Tem que ser mulher, sem preocupar com rótulos, com
julgamentos ou com opiniões de gente idiota. Tem que gostar de fazer loucuras, comer
sem medo de engordar. Tem que ler bons livros, ver bons filmes e saber que o
bom pra ela, nem sempre é o bom pra mim, e vice e versa. Tem que ter opinião própria.
Quero alguém que discuta comigo, que debata comigo.
Mulher é a evolução do
homem. Tem que ser livre mulher tem que se livrar de todos os estigmas do
passado, e ser moderna. Beijar quem quiser beijar, beber o que quiser beber,
comer o que quiser comer. Tem que vestir o que ela quer vestir. Tem que ter
peito pra arcar com as consequências dos seus atos, mas não ter medo de fazer,
só pelo julgamento de gente hipócrita. Mulher tem que ser boa mãe. Saber que
ela é TUDO para um filho e não poder levar isso na brincadeira. Tem que ser
independente, se sustentar e se garantir. As mulheres mandam não os homens.
Mulher tem que ser forte pra aguentar muitas coisas, e saber que fraquejar de
vez em quando, não tem problema nenhum.
O homem sabe disso, sabe de
todo valor que a mulher tem, por isso ele teme tanto e tenta ao máximo minimizar
a sua força. Saiba você o seu valor, não aceite correr atrás de cara nenhum. Se
valorize, e mostre a ele que você tem MUITO valor.
E Moçada, não me julguem, eu
sempre preferi as mulheres.
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não. ;D
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Quem é de verdade.
Você pode passar pelo
sucesso, esbanjar alegria e sorrir sempre. Enquanto a felicidade predominar,
você vai estar cercado de gente, dividido com você, o que é seu. Mas, caso
chegue à desgraça, só os de verdade vão dividir o que é deles. Só os
verdadeiros vão dar a ti, o que é mais precioso: ouvido e colo. Tenha contigo
varias pessoas. Mas valorize sempre os que são de verdade, até quando não
necessitavam ser.
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Ela é minha, eu sou dela, nada mais importa.
Acordei assustado, no meio da manhã de sábado, olhei para o
lado, ela não estava. Coloquei a camiseta, peguei qualquer uma na gaveta, e
desci, ela esta ali. Com uma camiseta qualquer, pensei comigo “que mulher”.
Limpei os olhos, pra ver melhor era uma camiseta minha do meu time. Ela tinha
acordado não tinha muito tempo. Os cabelos bagunçados, aquela cara de sono, e
continuava LINDA. Olhou pra mim, me deu um sorriso, CARACA, que sorriso, deu
vontade de pegar ela no colo. Café estava na mesa, que beleza ter ela pra mim.
Tudo que eu gostava, do jeito que eu gostava. Não resisti, fui dar um beijo,
ela negou, “tá com bafinho de sono amor”. Subi, escovei os dentes. Voltei à
mesa, e não cansava de admira-la. Como a minha menina estava GATA. Abracei por
trás, de um beijo na nuca, passei a mão em seus cabelos e minha mão percorreu
seu corpo. Tinha acabado de acordar e queria sexo, queria algo muito intenso
com aquela mulher, àquela hora. Tinha lembrado como eu era apaixonado por ela.
Ela me controlou, e me falou, com um sorriso de lado “Agora não tarado,
primeiro senta e come”. Sentei, comi. E me levantei, fui para sala, como de
costume, liguei a TV. Passou um tempo, ela sentou do meu lado. Com dentes
escovados, demos o primeiro beijo do dia. Foi intenso, daqueles que a gente
viaja, capricha, você tenta dar o melhor beijo da sua vida. Passei meus dois
braços nas costas dela, abracei ela, ali, abracei muita coisa que me fazia
feliz. Deitei-a no sofá. Com ela entre meus braços, deitado, subi a cabeça e olhei-a
de novo. Eu estava em completo êxtase. Percebi como ela encaixava no meu corpo,
o corpo dela tinha sido desenhado pra se encaixar no meu. Ela é minha, eu sou
dela, nada mais importa. Fizemos sexo, fizemos amor. Foi intenso demais.
Transbordava amor, ali era só amor, com suor, alguns gemidos e apertões nas
costas. Depois de um tempo, exaustos pela maratona gostosa que tínhamos
enfrentado, ela levantou, nua, linda. Mexeu em seus cabelos, vestiu uma roupa e
saiu para comprar almoço pra nós. Levantei, lavei a louça do café. Relógio
batia as 14.00, eu tinha futebol com os amigos as 16:00. Não tinha almoçado, e
estava numa vontade louca de ficar com aquela mulher na cama, o resto daquele
dia e o domingo todo. Desmarquei o futebol. Ela é minha, eu sou dela, nada mais
importa. Almoçamos, ela dormiu um pouco. Eu fiquei lembrando como tinha
conhecido aquilo que mudaria a minha vida. Ela era da minha sala de faculdade,
mas nunca tínhamos conversado. Ela sempre me cumprimentou, mas nunca mais que
duas palavras. Um dia ela sentou na minha frente, começou a mexer nos cabelos
lindos que ela tinha, aquele no que ela deu no cabelo, pareceu parar o tempo.
Eu estava encantado. Puxei assunto. Ela não deu muito papo, voltou a prestar
atenção na aula. Um mês depois, numa festa da sala, com muito papo, consegui o
primeiro beijo. Que beijo, parecia que dois lábios eram um só. Ela sentiu a
mesma coisa, a ligação foi muito forte. Dois meses depois estávamos namorando.
Um ano depois, estamos aqui, ela dormindo, eu mexendo nos seus cabelos. Na
televisão passa um filme qualquer. Ela é minha, eu sou dela, nada mais importa.
Minhas dividas, as matérias que devo na faculdade. Nada, ter ela é a realização
de um sonho. Quero casar, e ter filhos com essa mulher, quero envelhecer com
ela. Acordo ela com um beijo, um simples desejo, ser dela pro resto da minha
vida. Falo isso, ela sorri, e volta a dormir. Achei graça, deito do lado dela e
durmo também. Ali, nada mais importava, ela é minha e eu sou dela. Acordo as 19h00min,
tínhamos combinado de ver um filme no cinema. Vamos, rimos o filme inteiro,
comemos, chegamos em casa tarde da noite, depois de alguns chopes, Ela estava divinamente
linda. Shortinho, um chinelo de dedo e uma blusa larga, e estava linda. Abro
uma garrafa de vodca, bebemos, os 2, a noite inteira, e fazemos sexo de
madrugada. Animal, voraz e quase viramos um. No domingo, acordamos tarde,
acordo primeiro, acordo ela, olho nos olhos dela, ela tá de ressaca, mas ri.
Faço cosquinha, a gargalhada dela me faz sentir coisas boas. Abraço ela, ainda
deitado. Olho dentro dos olhos dela por um minuto, completamente encantado falo
“eu te amo”. Nunca tinha falado isso pra nenhuma mulher, nem pra ela. Ela me
olha, passa a mão em meu rosto e diz “ó meu amor, eu também e como é bom sentir
isso”. Dou um sorriso, daqueles que a gente tenta segurar e não consegue. Ela
ri, começamos a rir da breguice que foi aquele momento. Amar é bom, mas é
brega. A gente se ama nas gargalhadas, no sexo que fazemos. Amamo-nos o tempo
todo que estivemos juntos, em cada gesto. A gente se ama, e isso é o que fez
valer tudo. Ela é minha, eu sou dela, nada mais importa. Passamos o domingo
deitado, se curtindo e rindo. Levantamos, comemos algo e vamos a missa. Peço a
Deus para abençoar aquela união. Saímos de lá, comemos alguma coisa, pegamos
uma balada, ficamos iguais dois idiotas, apaixonados no meio da musica
eletrônica. Ela ia pra casa dela, e eu pra minha. Paro o carro, desço, abro a
porta pra ela, ela desce, faz uma brincadeira com meu gesto de cavalheiro. Beija-me
e entra. Fico alguns minutos olhando. Entro no carro, chego em casa e deito,
sozinho, depois de dois dias inteiros com aquela mulher. O cheiro dela estava
ali. Lembrei que logo era segunda feira, quase bateu uma tristeza. Ai lembre:
Ela é minha, eu sou dela, nada mais importa.
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Natureza
O contraste do infinito
do mar, com o azul intenso do céu, impossível desenhar em papel. São essas
coisas que você pode ver em fotografia, mas nunca vai entender a emoção, de ver
ao vivo, e pode sentir, por um minuto, que não importa o que aconteça, você é o
dono do mundo, do seu mundo. A natureza tem esse poder, de fazer você se sentir
especial. Você sabe, nessas viagens, nenhum registo fotográfico conseguiu
passar a imensidão daquele por do sol. Nada foi capaz de registrar com
perfeição as ondas quebrando em seus pés. Algumas coisas, a gente precisa
viver, e nunca saber contar pra ninguém. A vida é isso. São esses momentos mágicos,
que fazem valer a pena. É o vento na cara, o som da cachoeira, o por e nascer
do sol. A lua e sua beleza, as estrelas. O cheiro da chuva, o cantar dos pássaros.
A areia fina escorrendo as mãos. O mar, e sua água salgada. Conheça a natureza
e todos os seus encantos. Sai um pouco desse quarto escuro, se dê a
oportunidade de viajar. Caso não tenha condições, de se maravilhar com o que
Deus caprichou pra você, ai perto de você. Se procurar, vai achar um lugar
maneiro. O Sol nasce e se põe bonito em todo lugar. A lua é linda sempre. Basta
você querer ver assim. Sinta e viva isso.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Separados por um muro ( de tecnologia).
Norberto, menino esperto, quer jogar bola na rua. Encantando
com as histórias do pai, de quantos amigos ele tinha, de quantas brincadeiras
eles faziam, até o entardecer. Norberto viaja, cria coisas nas cabeças, queria
ter mais amigos, mas os amigos dele só querem ficar no videogame e no
computador. Ele não consegue entender, com a rua toda pra eles, o dia tão
bonito, os amigos preferem ficar trancados no quarto olhando as imagens na TV.
Sem os amigos, ele aprende a viver nesse mundo, ganha um videogame, e passa sua
infância sozinho, só com os amiguinhos de escola, que mesmo assim, não
conseguem se desligar da tecnologia.
Norberto cresce se apaixona por Maria, sua vizinha. Seu
coração acelera só de ver que ela está online. Chama-a pra conversar, não tê-la
frente a frente tira a sua vergonha, e ele fala muito, eles conversam o tempo
todo. Quando vê Maria na rua, a timidez toma conta, e ele mal consegue dizer um
oi. Norberto é tímido, e precisa do seu computador pra se aproximar de Maria.
Maria não, ela é descolada, cheia de amigas, todo mundo gosta dela. Ela é
linda, sabe o que quer, faz planos pro futuro. Norberto vai se encantando, cada
vez que vê seu perfil na internet. O pai alerta “fala com ela meu filho,
olhando nos olhos, quem sabe ela não te dá uma chance?”. Ele não tem coragem.
Eles vão crescendo, ela ficando cada vez mais linda, ele
cada vez mais tímido. O computador é sua defesa, ali ele sabe tudo, conversa
com todo mundo. Mas no seu mundo real, não tem ninguém. Norberto e Maria batem
muitos papos, conversam sobre tudo. Mas, mesmo sendo vizinhos, nunca deram um
abraço. A vergonha nunca deixou Norberto se aproximar.
O pai de Norberto recebe uma proposta de emprego em outro
estado, eles precisam se mudar. Norberto nunca mais vai ver Maria, a chance é
agora. Bater em sua porta e se declarar. Ele pensa em fazer isso, por telefone.
Não consegue, vai ter que ser digitando. Ele bola o texto, faz rascunho, pega o
celular. Começa a escrever a mensagem. Ele tem 24 horas. No dia seguinte eles
vão partir. Ele precisa abraçar Maria, sentir, pelo menos uma vez, se tudo
aquilo que ele imagina, é real. Não tem coragem.
O dia de partir chegou, ele tem mais 4 horas, que é o tempo
de arrumar as malas. Ele cria coragem, vai mandar a mensagem. Está no carro,
digita o texto, um lindo texto. Seus olhos enchem de lagrimas. Ele pensa,
respira fundo e, quando vai apertar pra enviar. Acaba a bateria. E já era
Maria, já era seu amor. Maldito celular, que foi vacilar e não deixou Norberto se
aproximar de quem morava ao seu lado.
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Sonhos: pare de sonhar e sonhe em realizar.
Vai ter muito neguinho infeliz, que vai dizer que não vai dar certo. "larga disso homem, esse sonho é impossível de realizar". Ai, meu rei, ai sim, que tu tem que pensar positivo, colocar o sorriso no rosto e ir em frente. Pra provar pros outros e pra si mesmo, que você dá conta! Confia em mim, depois que as coisas começam a dar certo, e o sonho vai se realizando, vai valer a pena colher os frutos. Ver o sorriso no rosto dos familiares é incrível. Os amigos torcendo, é algo que faz valer cada dia perdido, cada lagrima corrida, cada dor de cabeça, tudo!
Lute, corra atrás, saia da zona de conforto, sorria e vá atrás do que deseja. Pare de reclamar, de achar que só o outro consegue. A inveja é veneno pro sucesso. Quem inveja e tá ocupado demais olhando o outro, raramente tem tempo pra se fazer grande. Você é quem faz os seus sonhos serem capazes de realizar. Ninguém falou que seria fácil ninguém falou que era só ficar deitado e esperar. Larga de marasmo, larga de preguiça. Sonhos são destinos traçados, que a gente precisa parar de imaginar e começar a agir e pensar formas de realiza-los, senão, serão pensamentos inúteis. Não fique achando que seu destino tá todo desenhado e traçado por uma força divina. Deus, pra quem acredita, te fortalece, te fortifica, mas não faz e realiza por você. Ninguém no mundo faz por você. Só você. As pessoas, no máximo, te acompanham na caminhada, mas é você quem as guia.
O sucesso só vem pra quem tá ocupado de mais, pra esperar por ele. E já compre a garrafa de vodca, porque vai precisar, em alguns momentos.
E lembre-se, sozinho, ninguém chega a lugar nenhum, mas nunca dependa de ninguém pra sua felicidade
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Quem me leva a sério, só pode estar de palhaçada.
Não se leve a sério. Ria de você. Se zombe, aceite ser
completamente ridículo. Muito gordo, muito magro, muito alto, muito baixo,
pobre, rico, feio ou bonito. Se faça de piada, seja a piada. Só quem consegue
rir de si mesmo, consegue se amar completamente. Por mais contraditório que
seja, quem aceita todos os seus defeitos, sabe se amar por inteiro. Os defeitos
são necessários em cada ser humano. Seja os seus.
Lembro que quando criança, eu tinha medo de palhaço. O circo
era um momento de terror. Eu ficava encantado com motos andando em circulo, com
o elefante, com o leão, com o cara voador. Mas o palhaço, eu chorava. Fui
descobrir que eu estava me encantando com a maneira do palhaço de se achar ridículo
e rir de tudo e todo mundo. Estranho ter medo de alguém que fosse tão singelo e
ingênuo. O palhaço é a humanização da tristeza. Não precisa ser aquele cara de
sapato grande e nariz vermelho, com a cara pintada, se jogando no chão.
Qualquer palhaço, aquele da sua empresa, que te faz rir. O tio engraçadinho da família.
Não importa. O cara que aceita ser idiota, pra fazer alguém rir, merece ser
valorizado. Porque é o dom mais precioso do mundo, fazer alguém se alegrar.
Então, que você tenha milhões de problemas. Nunca peça para
não tê-los. Peça para saber como resolve-los. Precisamos deles, de saber que a
vida não é só festa. E que você saiba que chorar e lamentar NUNCA resolveu
nenhum tipo de problema. Erga essa cabeça, ria e zombe dele. E depois o enfrente.
Rir é o remédio mais barato. Rir é bom, rir é demais. Rir é lavar tudo de ruim
que temos por dentro.
Então, fica o convite, seja o palhaço do seu circo. Estenda
a lona, pinte o rosto e coloque o nariz vermelho. Não o da vergonha. Coloque o
nariz vermelho da felicidade de ver felicidade no rosto das pessoas. Quer coisa
mais legal que isso? Saber ser feliz quando o outro é feliz. Seja feliz, no
circo que é a vida.
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
Autor:Luiz Felipe Paz
Extremismo não.
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